sexta-feira, maio 02, 2008

Alto Minho artigo de 02-05-2008

Primadona

Aqui há uns anos, os políticos do distrito tomaram uma das suas piores decisões de sempre dividindo o distrito em dois. Há coisa de 5 anos mais uma oportunidade de união foi perdida por razões que a razão desconhece. Recentemente, os fundos do QREN fizeram reaparecer a inevitável e necessária união dos dez concelhos do distrito.

O casamento, por conveniência, é certo, parecia bem encaminhado, as declarações de Solheiro, presidente da Câmara Municipal de Melgaço, eram constantes e até apresentavam prazos curtos para a união do distrito. As reuniões começaram a suceder-se e os diversos executivos municipais foram aprovando, por unanimidade, a criação e integração do respectivo concelho numa comunidade a 10. Eis que chega a vez de Viana do Castelo e o seu presidente da Câmara, escudando-se no desejo teimoso de o número de votos dentro de uma comunidade a dez ser determinado pelo número de população de cada concelho, declara os seus “pesamos” aos executivos dos concelhos que já tinham aprovado a criação da região a dez.

É no mínimo lamentável o modo e a forma usados pelo edil vianense. Será que esta é a vingança por não ter sido convidado para o almoço de “acção de graças” ao edil de Melgaço?

É lamentável que se arranjem pequenos pretextos processuais para isolar um concelho, uma região, especialmente quando quem o faz lidera o principal concelho do distrito que deveria liderar todo o processo de união, que deveria ser o centro da união.

Justo

O vereador do PSD, Manuel Trigueiro, na Câmara Municipal de Ponte de Lima, chamou, e bem, a atenção para um assunto que, parecendo de menor importância, não o é, a ajuda que a Câmara Municipal deverá proporcionar à Irmandade de S. António da Torre Velha para a manutenção da igreja com o mesmo nome.

A grande imagem identificadora de Ponte de Lima, em qualquer parte do mundo, é o conjunto da ponte medieval e a igreja de S. António. Este é um “postal” que todos conhecem. Daí que é justo afirmar, tal como o vereador o fez, que a Câmara Municipal deverá dar toda a atenção e colaboração à irmandade que administra a dita igreja. Não só uma colaboração directa mas também de apoio a candidaturas a possíveis projectos. Essa atitude poderia resultar como exemplo do que os serviços municipais poderiam significar na sua relação com o munícipe, colaboração.

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