Incêndios
Durante mais de semana, a nossa região não saiu da agenda mediática nacional. Os incêndios devastaram hectares e hectares de terreno, com destaque para o concelho de Ponte da Barca.
É neste contexto de destruição, de populações em risco, de populares e bombeiros apreensivos, cansados e com pouca esperança, que o trabalho de Augusto Marinho se destaca.
O presidente da Câmara de Ponte da Barca não cedeu às amarras partidárias, aos jogos políticos. Marinho e a sua equipa não se esconderam, foram presença assídua junto das populações, foram a voz das mesmas quando, no terreno, as coisas aparentavam não funcionar como deviam. Lutaram por soluções e, na verdade, foram uma réstia de esperança em noites e dias onde esta parecia faltar.
Não posso deixar de dar os parabéns pelo exemplo que deram de como ser autarca num momento difícil para as populações que representam.
Contestação
Com a aproximação da romaria da Nossa Senhora da Agonia, chegam as polémicas e contestações. Parece já ser um velho hábito que se enraizou nas pessoas de Viana do Castelo. Uns contestam o cartaz que não representa as festas, outros queixam-se pela falta de regras, outros ainda reclamam que as regras são pesadas. Uns lamentam a falta de oportunidade de participar nos cortejos, outros, a abertura e consequente banalização… Todos os anos a contestação e polémica parecem fazer parte do programa.
As festas da Agonia já não são apenas uma festa regional, uma romaria no sentido tradicional do termo. Quiseram e fizeram-nas um produto turístico e isso, com tudo o que implica numa época de “instagramização”, tem consequências que nem todos estão preparados para aceitar.
Agosto
Durante o mês de Agosto, muitos dos nossos compatriotas regressam dos países que os acolhem durante o restante ano. As nossas vilas e aldeias mais que duplicam de população..
Não deixa de ser interessante verificar que muitos dos que voltam são emigrantes de segunda e de terceira geração, muitos já nascidos nos países de acolhimento. Gerações que já se misturaram com os naturais desses países e com membros de outras comunidades. Os portugueses sempre foram assim, sempre tiveram a capacidade de se adaptar, de se misturar, de evoluir abrindo-se aos outros.
Nota
Caro leitor, agradecendo a amabilidade da sua leitura, encontramo-nos por aqui, novamente, no mês de Setembro.