Vila de Santa Marinha de Arcozelo, segunda vila do concelho de Ponte de Lima ou primeira?
Arcozelo é a mais populosa das freguesias do concelho de Ponte de Lima, no entanto arrasta, já há vários anos, problemas que numa freguesia com menor número de habitantes não teriam a expressão que nesta freguesia têm.
Nesta freguesia não existe um verdadeiro plano de ordenamento do território. Veja-se a indústria de transformação de pedra. Esta é, sem sombra de dúvida, a base económica da freguesia, dando de comer a muitas famílias, mas ainda não tem nenhuma regulamentação, digna desse nome, ao nível de espaço próprio para que os trabalhadores e empresários possam labutar de forma mais digna e ecológica. Infelizmente, esta classe não tem sido, realmente, acarinhada por aqueles que o deveriam fazer. Falando na indústria da pedra, não podemos esquecer as cicatrizes profundas deixadas pela extracção que parecem não terem fim, a olho nu, e basta olhar para a serra de Antelas, ressalta o exagero. Desta situação surge uma pergunta, porque não actua a Junta de Freguesia? Esta não tira dividendos da concessão das pedreiras? Se
sim, não deveria canalizar esses fundos para a reabilitação das crateras produzidas pelas pedreiras?
Outro problema, também ele relacionado com a ordenação do território, é o das vias de comunicação. Falemos apenas nas estruturantes que são as mesmas de há vinte anos e que, apesar da triplicação da população e concentração desta em determinados lugares, continuam sem melhoramentos significativos. Alguns foram repavimentados, no entanto, com a multiplicação do transporte particular e a concentração das populações em bairros/lugares como os do Senhor dos Aflitos, do Salgueirinho/Outeiro, Sabadão, Senhora da Luz/Romeira, Faldejães, não basta repavimentar é urgente alargar e criar novos caminhos de forma a que a circulação seja feita de forma fluida e segura. É de louvar a beneficiação da zona da igreja paroquial efectuada com a colaboração da Igreja, pena é que não tenha tido continuação em direcção à estrada nacional que faz a ligação Ponte de Lima - Paredes de Coura e tenha morrido ali uma oportunidade única de reformular toda aquela área.
Fala-se da reabilitação da zona de S. Gonçalo, compete à Junta de Freguesia lutar que esta zona nobre da freguesia, não se transforme em mais um dormitório da sede de concelho. Esta é, a par da zona de Sabadão, uma das salas de visita da freguesia, pelo que se torna urgente uma reabilitação de real qualidade para zonas tão importantes.
Numa freguesia que acaba de ser elevada a vila, não é justificável a falta de associações verdadeiramente criadas em Arcozelo e para Arcozelo. É urgente a dinamização de associações culturais, de jovens e para os jovens, de teatro, de desporto. Onde já lá vai o clube de futebol de Arcozelo! Não basta o presidente de uma associação residir nesta vila para a associação ser de Arcozelo, não basta uma associação ostentar no seu nome Arcozelo para esta ser verdadeiramente de Arcozelo, é preciso que estas sejam constituídas por pessoas de Arcozelo para as pessoas de Arcozelo. A criação de espaços para a prática de desportos é outra prioridade da Junta de Freguesia que sair das próximas eleições autárquicas. No entanto, não se pode ficar pela criação, é necessário a sua manutenção e promoção afim de criar hábitos saudáveis na população.
Estes são alguns dos problemas urgentes nesta nova era de Santa Marinha de Arcozelo. É urgente espelhar a sua grandeza, que não se deixe enveredar pelo caminho mais fácil escolhido por algumas das freguesias em redor da sede de concelho. É imperativo que estas eleições reflictam o rumo que todos nós, habitantes de Arcozelo, queremos para a nossa vila. Este rumo é agora escolhido e cabe aos políticos apontarem o rumo que achem mais conveniente, para que nós possamos escolher o que realmente é melhor.
Nesta freguesia não existe um verdadeiro plano de ordenamento do território. Veja-se a indústria de transformação de pedra. Esta é, sem sombra de dúvida, a base económica da freguesia, dando de comer a muitas famílias, mas ainda não tem nenhuma regulamentação, digna desse nome, ao nível de espaço próprio para que os trabalhadores e empresários possam labutar de forma mais digna e ecológica. Infelizmente, esta classe não tem sido, realmente, acarinhada por aqueles que o deveriam fazer. Falando na indústria da pedra, não podemos esquecer as cicatrizes profundas deixadas pela extracção que parecem não terem fim, a olho nu, e basta olhar para a serra de Antelas, ressalta o exagero. Desta situação surge uma pergunta, porque não actua a Junta de Freguesia? Esta não tira dividendos da concessão das pedreiras? Se
sim, não deveria canalizar esses fundos para a reabilitação das crateras produzidas pelas pedreiras?
Outro problema, também ele relacionado com a ordenação do território, é o das vias de comunicação. Falemos apenas nas estruturantes que são as mesmas de há vinte anos e que, apesar da triplicação da população e concentração desta em determinados lugares, continuam sem melhoramentos significativos. Alguns foram repavimentados, no entanto, com a multiplicação do transporte particular e a concentração das populações em bairros/lugares como os do Senhor dos Aflitos, do Salgueirinho/Outeiro, Sabadão, Senhora da Luz/Romeira, Faldejães, não basta repavimentar é urgente alargar e criar novos caminhos de forma a que a circulação seja feita de forma fluida e segura. É de louvar a beneficiação da zona da igreja paroquial efectuada com a colaboração da Igreja, pena é que não tenha tido continuação em direcção à estrada nacional que faz a ligação Ponte de Lima - Paredes de Coura e tenha morrido ali uma oportunidade única de reformular toda aquela área.
Fala-se da reabilitação da zona de S. Gonçalo, compete à Junta de Freguesia lutar que esta zona nobre da freguesia, não se transforme em mais um dormitório da sede de concelho. Esta é, a par da zona de Sabadão, uma das salas de visita da freguesia, pelo que se torna urgente uma reabilitação de real qualidade para zonas tão importantes.
Numa freguesia que acaba de ser elevada a vila, não é justificável a falta de associações verdadeiramente criadas em Arcozelo e para Arcozelo. É urgente a dinamização de associações culturais, de jovens e para os jovens, de teatro, de desporto. Onde já lá vai o clube de futebol de Arcozelo! Não basta o presidente de uma associação residir nesta vila para a associação ser de Arcozelo, não basta uma associação ostentar no seu nome Arcozelo para esta ser verdadeiramente de Arcozelo, é preciso que estas sejam constituídas por pessoas de Arcozelo para as pessoas de Arcozelo. A criação de espaços para a prática de desportos é outra prioridade da Junta de Freguesia que sair das próximas eleições autárquicas. No entanto, não se pode ficar pela criação, é necessário a sua manutenção e promoção afim de criar hábitos saudáveis na população.
Estes são alguns dos problemas urgentes nesta nova era de Santa Marinha de Arcozelo. É urgente espelhar a sua grandeza, que não se deixe enveredar pelo caminho mais fácil escolhido por algumas das freguesias em redor da sede de concelho. É imperativo que estas eleições reflictam o rumo que todos nós, habitantes de Arcozelo, queremos para a nossa vila. Este rumo é agora escolhido e cabe aos políticos apontarem o rumo que achem mais conveniente, para que nós possamos escolher o que realmente é melhor.
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