terça-feira, maio 02, 2006

Alto Minho artigo 02-05-2006

AD "Os Limianos"

Os Limianos sagraram-se campeões distritais depois de terem dominado, do início ao fim, a 1ª Divisão de honra. É o regresso à Terceira Divisão Nacional. Depois do Correlhã, infelizmente tudo indica que não se manterá lá no próximo ano, eis que Ponte de Lima continua a dar cartas neste desporto de massas.

Este é o resultado de um trabalho árduo que Tito de Morais tem liderado. Quando todos pensavam que a Associação Desportiva "Os Limianos" tinha encontrado o seu fim, a equipa que preside acreditou, dedicou-se e os resultados apareceram.

A equipa técnica, liderada sabiamente por Carlos Cunha, soube conduzir os craques, quase todos eles limianos, e fazer jus ao esforço da direcção.

Agora, não entrando em euforias, esperemos que o próximo ano seja o ano da consolidação financeira e desportiva. Parabéns.

Plano de Urbanização

O vereador do PSD, Manuel Trigueiro, na sua declaração de voto sobre o Relatório de Gestão e Contas referiu-se ao PU da vila de Ponte de Lima afirmando que este, quando vier a ser aprovado, será apenas um levantamento do que entretanto foi construído. De facto, tem toda a razão. Quando o PU estiver pronto a ser executado já não será necessário. A pressão urbana é cada vez maior e os resultados, como se pode verificar na parte nova da vila, deixam muito a desejar em termos de ordenamento.

Ponte de Lima com um centro histórico bem preservado, onde todos os presidentes da Câmara, desde os irmãos Abreu Lima, passando por Fernando Calheiros e por fim Daniel Campelo isto só para falar dos do tempos pós 25 de Abril, têm apostado merecia que a parte nova lhe fizesse, no mínimo, jus.

Olhem para o exemplo da Avenida António Feijó. Numa altura em que existiam meia dúzia de carros em Ponte de Lima houve a audácia e visão de a construir. Pelos modelos que podemos encontrar, se esta avenida tivesse que ser rasgada actualmente, era quase certo que nunca veria a luz do dia. Tantos metros desperdiçados…

União ou não?

Perdido o motivo económico, ainda existirá vontade nos nossos políticos de unir o Alto Minho num só?

O presidente da autarquia de Viana, devido a razões de peso político dentro do seu partido, não se absteve de fazer declarações inqualificáveis ao classificar alguns concelhos do Alto Minho como irrelevantes. O presidente da câmara de Ponte de Lima põe, também, algumas reticências à união. O único motivo que, aparentemente, os fazia ultrapassar algumas quezílias políticas era mesmo o dos fundos comunitários.

O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional afirmou, numa reunião, ao que parece secreta, com os presidentes das Câmaras constituintes da VALIMAR, que não era necessária a união dos municípios do Alto Minho para aceder aos fundos comunitários. Ora, assim, tudo parece indicar que, uma vez mais, a união será adiada. Quem perde são os Alto Minhotos.

Prioridades…

Enquanto em Valença o tema de discussão é a elevação da vila a cidade, a transformação do concelho valenciano no segundo maior pólo de atracão industrial, económico e social do distrito, em Ponte de Lima discute-se o encerramento de serviços essenciais. Serviços que desempenham um papel proveitoso e fundamental para a população não só limiana, mas também dos concelhos vizinhos.

Já agora, qual é a posição da estrutura local do partido do governo sobre estes encerramentos?

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