Navio Almirante
Nas grandes armadas antigas a liderança das mesmas estava a cargo do chamado Navio Almirante. Era ele o impulsionador de toda a frota, desde o rumo, até à liderança, todo o processo estratégico passava por ele.
No nosso distrito, o Navio Almirante está ferido. Viana do Castelo parece definhar, sem um rumo, sem liderança, sem estratégia e até parece querer que a restante armada siga o seu rumo suicidário. Ao invés de marcar um rumo, teima na política do orgulhosamente só. O resto do distrito, pelo contrário, vai caminhando. É certo que sem uma estratégia de unidade, mas com algum sentido. Braga começa a ser um forte atractivo e para concelhos como Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima é cada vez mais evidente a vantagem de uma associação a um pólo que emana real atractividade em sectores como o emprego, formação e qualidade de vida. O Eixo Braga-Guimarães-Barcelos é cada vez mais uma referência na nova economia das tecnologias da informação. E o nosso distrito? Parece que se satisfaz em fazer parte das zonas economicamente deprimidas, onde quem devia liderar se omite de o fazer. Todos os seis meses se fala na urgência da unificação do distrito e todos os seis meses se encontram novas desculpas para o não fazer. Urgências, postos das forças de segurança, etc, vão fechando um pouco por todo o distrito e mais uma vez não se ouve a voz deste, antes a voz isolada de alguns autarcas. Viana do Castelo já não tem visão para além do umbigo, que é o mesmo que dizer para além da Polis. Nós, os do Pagos, já não somos merecedores da sua atenção, assim resta-nos ser indiferentes aos seus problemas (já se ouve, “a ponte Eiffel continua fechada? Azar a dos vianenses…”) e encontrar outra liderança. Ponte de Lima tem um papel fundamental em não deixar o distrito afundar. Se Viana do Castelo não reassumir a sua obrigação, há que pensar seriamente em reformular prioridades nem que para isso seja necessário alterar o paradigma vigente. A verdade é que a falta de uma liderança no distrito tem sido causadora da inexistência de políticas comuns e de estratégicas em áreas fundamentais como a captação de investimentos ou a criação de valências.
No nosso distrito, o Navio Almirante está ferido. Viana do Castelo parece definhar, sem um rumo, sem liderança, sem estratégia e até parece querer que a restante armada siga o seu rumo suicidário. Ao invés de marcar um rumo, teima na política do orgulhosamente só. O resto do distrito, pelo contrário, vai caminhando. É certo que sem uma estratégia de unidade, mas com algum sentido. Braga começa a ser um forte atractivo e para concelhos como Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima é cada vez mais evidente a vantagem de uma associação a um pólo que emana real atractividade em sectores como o emprego, formação e qualidade de vida. O Eixo Braga-Guimarães-Barcelos é cada vez mais uma referência na nova economia das tecnologias da informação. E o nosso distrito? Parece que se satisfaz em fazer parte das zonas economicamente deprimidas, onde quem devia liderar se omite de o fazer. Todos os seis meses se fala na urgência da unificação do distrito e todos os seis meses se encontram novas desculpas para o não fazer. Urgências, postos das forças de segurança, etc, vão fechando um pouco por todo o distrito e mais uma vez não se ouve a voz deste, antes a voz isolada de alguns autarcas. Viana do Castelo já não tem visão para além do umbigo, que é o mesmo que dizer para além da Polis. Nós, os do Pagos, já não somos merecedores da sua atenção, assim resta-nos ser indiferentes aos seus problemas (já se ouve, “a ponte Eiffel continua fechada? Azar a dos vianenses…”) e encontrar outra liderança. Ponte de Lima tem um papel fundamental em não deixar o distrito afundar. Se Viana do Castelo não reassumir a sua obrigação, há que pensar seriamente em reformular prioridades nem que para isso seja necessário alterar o paradigma vigente. A verdade é que a falta de uma liderança no distrito tem sido causadora da inexistência de políticas comuns e de estratégicas em áreas fundamentais como a captação de investimentos ou a criação de valências.
Cartões municipais
Estou certo que a intenção é boa, criar cartões municipais para os munícipes usufruírem de vantagens em serviços municipais e não só. É, no entanto, um desperdício de recursos. Geralmente estes cartões destinam-se a camadas etárias específicas, nomeadamente para jovens ou para idosos. A nível nacional, já existem cartões semelhantes, como é o caso do Cartão-Jovem destinado às camadas jovens. Assim sendo, não faz sentido criar um novo cartão, quando já existe um com uma abrangência incomparavelmente maior. O que faz sentido é ampliar, a nível concelhio, os serviços onde as vantagens inerentes a esses cartões possam ser aplicadas. Sem duplicação de custos, o resultado é o mesmo que o pretendido inicialmente.
Já agora, se o objectivo é uma descriminação positiva para os habitantes do concelho, há sempre a hipótese de acrescentar o Bilhete de Identidade na identificação para a obtenção de um desconto específico.
Já agora, se o objectivo é uma descriminação positiva para os habitantes do concelho, há sempre a hipótese de acrescentar o Bilhete de Identidade na identificação para a obtenção de um desconto específico.
Sugestão de leitura
No começo deste novo ano deixo uma sugestão de leitura, "Limianas" de António Ferreira, um livro de poesias. O meu exemplar é uma 2ª edição de 1949 que contem umas notas explicativas deliciosas, onde o autor canta de uma forma magistral a Ribeira-Lima. Se não o possuem, procurem-no na Biblioteca Municipal pois vale a pena ler ou reler.
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