sexta-feira, agosto 17, 2007

Alto Minho artigo de 17-08-2007

O mês de Agosto é o mês escolhido por milhares de portugueses para tirarem férias. É também o mês em que muitos imigrantes voltam à sua terra natal, aproveitando o tempo para tratarem de burocracias, para passearem por Portugal e para conviverem com a sua família distante durante a maior parte do ano.

Ponte de Lima é um dos destinos privilegiados para esses pequenos passeios. As margens bucólicas ajudam a esse atractivo, as águas mansas do rio Lima também. Mas eis que na comunicação social, em horário nobre, se fica a saber que em Ponte de Lima - em Ponte da Barca já não é assim -, os locais usados por gerações de limianos e agora milhares de forasteiros, que até já ostentaram a bandeira azul, estão interditos a banhos. Esta situação arrasta-se desde o ano passado e o que fez a Câmara Municipal? Nada. Ao seu presidente parece bastar-lhe o consolo de os referidos locais já não serem denominados de praias fluviais… Rico consolo, tendo em conta que os seus munícipes continuam a mergulhar lá. Parece até que a estratégia do executivo é esconder os resultados, não fazer “ondas”, e olhar para o lado, esperando que a época balnear termine rapidamente para depois voltar a fazer como fez no ano passado, anunciar que irá investigar os culpados para depois voltar ao silêncio, esperando que o assunto caia no esquecimento.

Agora que a “bomba” mediática explodiu que pensa o responsável pelo ambiente, o vice-presidente da câmara, fazer? E a imagem de Ponte de Lima, enquanto local que privilegia o ambiente e o eco-turismo, como terá ficado depois das notícias da semana passada?

Esperemos que a Câmara Municipal não se fique outra vez por promessas e se aplique verdadeiramente na resolução deste problema para que outros possam sentir o mesmo que Teófilo Carneiro quando escreveu “Cantam p’ra mim as águas transparentes do rio mais formoso do país!...”

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