Para a maioria, as férias ou já fazem parte do passado ou estão praticamente a fazê-lo. Ponte de Lima triplica no mês de Agosto, devido aos emigrantes que “invadem” as nossas freguesias, na sua maioria ainda de vindos de França, mas também aos que, ficando em Portugal, escolheram as grandes cidades para viver, nomeadamente Lisboa. Nem eles nem os seus descendentes deixam de passar uns dias “na terra”.
Se há mês em que Ponte de Lima ganha uma vida social cosmopolita é Agosto. Pelas ruas ouvem-se as mais variadas línguas, e não é só as dos emigrantes, os mais variados sotaques. Aqui e ali vêem-se e ouvem-se visitantes de paragens longínquas do norte da Europa.
Talvez fosse tempo de pensar e delinear uma estratégia para aumentar e prolongar esse “cosmopolitismo”. Uma estratégia que envolvesse os interesses económicos do concelho, bem como as associações. São necessárias actividades lúdicas de divulgação do património, coisas práticas.
Há alguns anos, a Junta de Freguesia de Refoios do Lima organizou um Verão de actividades para os jovens da freguesia. De entre essas actividades realizou-se um roteiro do património que culminou numa caminhada cujo objectivo principal era dar a conhecer esse património bem como os limites geográficos da freguesia aos jovens. Nada de maçudo, apenas um aperitivo para aguçar a curiosidade. Deste modo muitos jovens ficaram a conhecer as confrontações da sua freguesia bem como muitas das suas riquezas.
Este é um exemplo muito localizado, é certo. Mas actividades como visitas organizadas ao património seriam bem vindas não só para os nossos visitantes mas também para nós limianos que por vezes temos um conhecimento enviesado da nossa história. Anos atrás, foi apresentado um projecto de guias áudio para acompanhar as visitas ao centro histórico. Como está esse projecto? Ainda existe? Há divulgação do mesmo? Se ainda existe, talvez seja a altura de o expandir para as freguesias, quantos e quantos monumentos lá existem que ficam no esquecimento colectivo.
É tempo de apostar na diferenciação, na personalização. Talvez seja tempo de mudar o paradigma.
Se há mês em que Ponte de Lima ganha uma vida social cosmopolita é Agosto. Pelas ruas ouvem-se as mais variadas línguas, e não é só as dos emigrantes, os mais variados sotaques. Aqui e ali vêem-se e ouvem-se visitantes de paragens longínquas do norte da Europa.
Talvez fosse tempo de pensar e delinear uma estratégia para aumentar e prolongar esse “cosmopolitismo”. Uma estratégia que envolvesse os interesses económicos do concelho, bem como as associações. São necessárias actividades lúdicas de divulgação do património, coisas práticas.
Há alguns anos, a Junta de Freguesia de Refoios do Lima organizou um Verão de actividades para os jovens da freguesia. De entre essas actividades realizou-se um roteiro do património que culminou numa caminhada cujo objectivo principal era dar a conhecer esse património bem como os limites geográficos da freguesia aos jovens. Nada de maçudo, apenas um aperitivo para aguçar a curiosidade. Deste modo muitos jovens ficaram a conhecer as confrontações da sua freguesia bem como muitas das suas riquezas.
Este é um exemplo muito localizado, é certo. Mas actividades como visitas organizadas ao património seriam bem vindas não só para os nossos visitantes mas também para nós limianos que por vezes temos um conhecimento enviesado da nossa história. Anos atrás, foi apresentado um projecto de guias áudio para acompanhar as visitas ao centro histórico. Como está esse projecto? Ainda existe? Há divulgação do mesmo? Se ainda existe, talvez seja a altura de o expandir para as freguesias, quantos e quantos monumentos lá existem que ficam no esquecimento colectivo.
É tempo de apostar na diferenciação, na personalização. Talvez seja tempo de mudar o paradigma.
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