sexta-feira, janeiro 25, 2008

Alto Minho artigo 25-01-2008

Electrizante

De tempos a tempos lê-se nos jornais locais e regionais a chegada de mais um Posto de Transformação da EDP a uma determinada freguesia ou lugar. Confesso que cada vez que leio uma destas notícias dou comigo a recordar algumas reuniões familiares, onde alguns membros da minha família gostam de enfatizar acontecimentos como a chegada da electricidade ao largo de Camões e outros do género que nos remetem para meados do século XX.

Por incrível que possa parecer, ainda há políticos que se prestam a esse papel terceiro-mundista. Não nego a importância para as populações dos investimentos feitos pela EDP, do esforço destas, das suas Juntas de Freguesia, para que estes sejam uma realidade. Mas daí até a uma inauguração pública com representante da Câmara Municipal, comunicação social, meninos da escola e talvez foguetes parece-me, no mínimo, pitoresco. Já não se justifica.

Transportes

Ponte de Lima aderiu ao Programa PAGUS. Este tinha como principal objectivo desenvolver estratégias e instrumentos para reabilitação, requalificação, gestão e desenvolvimento sustentável de cidades e/ou centros históricos. Dessa adesão construiu-se um fórum na Internet (ver página web do município) que não foi, nem é, muito explorado ou dinamizado – vale pelas entrevistas feitas no âmbito de “Ponte de Lima, Terra rica da Humanidade” – e realizou-se o “Estudo Integrado de Mobilidade e Sistema de Transportes no Centro Histórico de Ponte de Lima”.

Seria bom que os resultados deste estudo, se existentes, fossem divulgados, bem como as suas consequências nas tomadas de decisão nesta matéria. É que possivelmente já se justifica uma rede de transportes urbanos em Ponte de Lima. A mobilidade das pessoas deveria ser pensada ao mesmo tempo que se permite a construção de novas zonas residenciais/comerciais e para isso todos os estudos são bons desde que dêem origem a decisões, claro.

Corrida

Depois da Praça Vermelha, em Moscovo, do “Calçadão”, no Rio de Janeiro, do “mall de Washington”, da baía de Luanda e da praça de Tiananmen, em Pequim, eis que o nosso Primeiro-ministro deu o privilégio aos alto-minhotos de correr na mini maratona da capital de distrito.

Bem sei que não é o jogging matinal que a sua propaganda já nos habituou mas mesmo assim é um “privilégio” ver o Primeiro-ministro “suar”.

Já estou a imaginar o meu “vizinho” Pires Trigo a seguir o exemplo do seu “mentor” na ecovia de Arcozelo…

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