sexta-feira, maio 16, 2008

Alto Minho de 16-05-2008

Vaca das Cordas

Por muitos e bons eventos que se tragam e se promovam em Ponte de Lima nenhum se aproxima das tradicionais Vaca das Cordas e Feiras Novas.

Estes dois eventos assumem uma importância enorme no chamado “marketing de cidades” do concelho de Ponte de Lima.

A propósito da Vaca das Cordas, é justo fazer alusão a uma das últimas famílias ao estilo de clãs ainda existentes na vila limiana, a família Varela. Para quem não sabe, esta família é uma das principais responsáveis pela Vaca das Cordas como a conhecemos actualmente. Hoje, é Aníbal Varela quem dá a cara por todo o processo organizativo.

A Vaca das Cordas é uma festa popular que junta não só aficionados da corrida do touro pelas ruas limianas mas também muitos que aproveitam o mote para se reunirem e passarem um bom bocado com os amigos. Não será este o sucesso das festas limianas, o sentir-se bem com o ambiente, com o local, com os amigos?

Atenção

Escrevi aqui, faz duas semanas, que a Câmara Municipal deveria dar especial atenção à igreja de S. António da torre velha. A verdade é que, passada uma semana, via-se que a atenção já existia. Uma equipa de uma empresa de iluminação trabalhava com azáfama. Seria para renovarem a iluminação da igreja…? Não, apenas colocavam uma qualquer iluminação festiva, de duvidoso gosto, talvez mais propício para épocas natalícias e nos EUA, onde o berbequim era usado para furam as pedras centenárias e os telhados serviam de andaime…

Assim sim

O auditório da Biblioteca Municipal de Ponte de Lima foi pequeno para as pessoas que lá se deslocaram para assistir à primeira tertúlia de história local. Esta é uma boa iniciativa do pelouro da cultura que merece a boa recepção dos limianos.

Mas com esta iniciativa ficou também demonstrado que a Biblioteca Municipal já não tem as condições necessárias para aquilo que se pretende. O auditório é pouco acolhedor e foi bom no início da década de 90. Mas este é talvez o menor dos problemas da biblioteca que tem vindo a perder a importância para outras valências construídas mais recentemente. Talvez seja tempo de pensar num novo e abrangente edifício para a Biblioteca.

Sem comentários: