Será que queremos que participem?
Depois do inquérito feito pela Universidade Católica, patrocinado pelo Presidente da Republica, para aferir a sensibilidade dos jovens para com a política, os alertas vermelhos foram accionados.
A verdade é que quanto mais longe ficamos da época revolucionária do 25 de Abril mais acentuada é mutação das formas de actuação política dos jovens. É certo que muitos jovens não querem nem têm qualquer motivação para participarem de uma forma tradicional na política. Não o querem por várias razões e entre as primeiras está a falta de credibilidade que certa classe política tem imprimido na sua actuação.
Os jovens participam na comunidade desde que motivados para isso. Vejam o caso das várias associações cheias de jovens onde estes dão o seu contributo, o seu tempo, a sua inteligência em prol dos outros, em prol da comunidade. São as causas ambientais e sociais as que usualmente têm maior adesão em detrimento das juventudes partidárias que vão tendo alguns números, mas cada vez menos militantes. Ou seja, o problema não está na participação dos jovens na política, enquanto forma de influenciar e melhorar a comunidade, o problema está na participação dos jovens de forma clássica através dos pilares da democracia que devem ser os partidos.
Mas como atrair os jovens aos partidos, à política nacional quando eles olham para os partidos e vêem, por exemplo um primeiro ministro que prometeu mundos e fundos e muito pouco cumpriu? Quando olham para a oposição e não conseguem perceber onde está a alternativa?
O primeiro passo deverá ser o de ter a coragem de assumir uma mudança de atitude. Na passada sexta feira, numa conferência aberta à comunidade, promovida pelo PSD de Ponte de Lima, os participantes puderam ouvir o conferencista, Paulo Morais, a afirmar precisamente isso, a necessidade de ter coragem para mudar um sistema vicioso que enfraquece o Estado.
Mas como faze-lo? Não nos abstendo das nossas responsabilidades. Estas começam na nossa participação activa na comunidade, passando pela nossa responsabilidade de usar, contrariando um chavão da esquerda dos idos de Abril, a nossa arma, que é o voto, para eleger aqueles que como nós querem servir a comunidade sem demagogias, sem hipocrisias, sem espectáculo, mas com seriedade, com projectos realistas assentes na verdade e não em fumos de marketing político. Aqueles que nos tratam, a nós eleitores e cidadãos, com o respeito que merecemos.
Quando isto for uma realidade, aí veremos como os jovens estão presentes na política, de onde, aliás, nunca estiveram alheados, porque participar é também recolher assinaturas para que a Câmara Municipal construa, por exemplo, um espaço radical no concelho tal e qual como um grupo de adolescentes fez aqui há uns meses em Ponte de Lima e que se espera que venha a resultar na construção de tal espaço, a exemplo de concelhos vizinhos como o dos Arcos de Valdevez.
A verdade é que quanto mais longe ficamos da época revolucionária do 25 de Abril mais acentuada é mutação das formas de actuação política dos jovens. É certo que muitos jovens não querem nem têm qualquer motivação para participarem de uma forma tradicional na política. Não o querem por várias razões e entre as primeiras está a falta de credibilidade que certa classe política tem imprimido na sua actuação.
Os jovens participam na comunidade desde que motivados para isso. Vejam o caso das várias associações cheias de jovens onde estes dão o seu contributo, o seu tempo, a sua inteligência em prol dos outros, em prol da comunidade. São as causas ambientais e sociais as que usualmente têm maior adesão em detrimento das juventudes partidárias que vão tendo alguns números, mas cada vez menos militantes. Ou seja, o problema não está na participação dos jovens na política, enquanto forma de influenciar e melhorar a comunidade, o problema está na participação dos jovens de forma clássica através dos pilares da democracia que devem ser os partidos.
Mas como atrair os jovens aos partidos, à política nacional quando eles olham para os partidos e vêem, por exemplo um primeiro ministro que prometeu mundos e fundos e muito pouco cumpriu? Quando olham para a oposição e não conseguem perceber onde está a alternativa?
O primeiro passo deverá ser o de ter a coragem de assumir uma mudança de atitude. Na passada sexta feira, numa conferência aberta à comunidade, promovida pelo PSD de Ponte de Lima, os participantes puderam ouvir o conferencista, Paulo Morais, a afirmar precisamente isso, a necessidade de ter coragem para mudar um sistema vicioso que enfraquece o Estado.
Mas como faze-lo? Não nos abstendo das nossas responsabilidades. Estas começam na nossa participação activa na comunidade, passando pela nossa responsabilidade de usar, contrariando um chavão da esquerda dos idos de Abril, a nossa arma, que é o voto, para eleger aqueles que como nós querem servir a comunidade sem demagogias, sem hipocrisias, sem espectáculo, mas com seriedade, com projectos realistas assentes na verdade e não em fumos de marketing político. Aqueles que nos tratam, a nós eleitores e cidadãos, com o respeito que merecemos.
Quando isto for uma realidade, aí veremos como os jovens estão presentes na política, de onde, aliás, nunca estiveram alheados, porque participar é também recolher assinaturas para que a Câmara Municipal construa, por exemplo, um espaço radical no concelho tal e qual como um grupo de adolescentes fez aqui há uns meses em Ponte de Lima e que se espera que venha a resultar na construção de tal espaço, a exemplo de concelhos vizinhos como o dos Arcos de Valdevez.
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