sexta-feira, junho 27, 2008

Alto Minho artigo de 27-06-2008

Politica à moda limiana

A política faz-se de críticas e propostas alternativas, quando na oposição, e de acções, quando se é poder. O propósito da oposição é fiscalizar e propor uma alternativa, tentando influenciar a acção dos que no momento tem o ónus do poder.

Neste sentido, o PSD local obteve na passada semana uma vitória política. Esta pode até ter passado ao lado da maioria dos cidadãos limianos, mas o PSD conseguiu fazer com que o responsável autárquico pela educação olhasse finalmente para a Acção Social Escolar e propusesse medidas nesta área. Pode até este dizer que já estavam há muito pensadas e até calendarizadas, mas é deveras interessante que só após o anúncio da proposta do PSD à Assembleia Municipal de Ponte de Lima, realizada no passado sábado, é que o pelouro da Educação apresentou a sua proposta na reunião do Executivo Municipal.

Com esta proposta, que até foi chumbada pela maioria CDS-PP e parte dos eleitos socialistas, o PSD conseguiu com que a Câmara Municipal olhasse para um problema que se vinha a arrastar para desespero dos pais e crianças. Essa foi a vitória política do PSD.

Festa

É de louvar o reaparecimento de algumas tradições que pareciam há muito perdidas em Ponte de Lima. Primeiro, o Santo António, no bairro da Além da Ponte, que parece ter voltado com força e agora o São João que as gentes de Ponte de Lima, do Arrabalde e outros bairros, abraçaram com paixão. As marchas populares foram já no ano passado e ainda mais neste ano o ponto alto das festas populares. Para uns, uma perda de tempo, para a maioria, o ressurgir, o recordar de velhas tradições, de velhas “rivalidades” entre bairros vizinhos que dão um colorido especial às ruas limianas.

Mais um tabu…

Na edição anterior do Alto Minho e de forma mais alargada em entrevista a uma rádio local de Viana do Castelo, a GEICE, Daniel Campelo foi alimentando o tabu da sua recandidatura à Câmara de Ponte de Lima.

Que Daniel Campelo não resiste a recandidatar-se é cada vez mais claro. A dúvida apenas subsiste se se candidata como independente ou como candidato do CDS-PP.

Dessa decisão, colateralmente, se saberá se o CDS realmente existe em Ponte de Lima. Se Campelo se candidatar como independente, terá o CDS coragem de apresentar uma candidatura sua aos órgãos autárquicos limianos?

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