Aproximam-se as autárquicas
Quem acompanha as hostes partidárias e a política local já se apercebeu de como vai decorrer o filme eleitoral. De um lado, novamente Daniel Campelo, muito provavelmente com reciclada roupagem independente, do outro lado, uma grande incógnita.
O PSD tem uma liderança eleita faz pouco tempo, um líder jovem, ainda pouco conhecido. Com os militantes expectantes, tem o problema de encontrar um candidato que tenha realmente vontade de enfrentar a máquina de Campelo, para isso terá que começar por mudar o paradigma na escolha do perfil do candidato do partido. O PSD é o maior partido da oposição mas teve um resultado de má memoria nas últimas eleições que não poderá repetir.
No PS, a candidatura natural parece ser a de Jorge Silva que, sucedendo a Montenegro Fiúza, conseguiu conquistar o PS e o lidera sem grande contestação, como se percebeu pela entrevista dada na passada semana a este jornal. Tranquilidade parece ser o mote, aliás, isso mesmo é visível no seu “modus operandi” enquanto vereador. O PS tenta ganhar alguns votos ao PSD, vejam-se as posições tomadas pelo PS relativamente ao PSD na Assembleia Municipal, mas isso só acontecerá se o eleitorado limiano encarar o PS como uma real alternativa de poder e não como a terceira ou quarta força autárquica.
Finalmente, teremos um CDS numa estranha posição. Com Campelo como candidato independente, o CDS terá a obrigação, sob pena de desaparecer localmente, de apresentar uma candidatura sua à Câmara Municipal. Aí tudo indica que será Abel Baptista a arcar com a responsabilidade e a candidatar-se. Será este partido capaz de mobilizar o seu tradicional eleitorado contra o seu antigo candidato vencedor?
A história diz que sim. Francisco Abreu Lima, depois de ser eleito pelo CDS, foi candidato pelo PSD e o CDS conseguiu derrotá-lo. Mas as circunstâncias são muito diferentes. Por um lado, Campelo já se candidatou como independente e com a ausência do CDS conseguiu que a máquina centrista fosse ocupada pela sua, sendo neste momento muito difícil diferencia-las. Por outro lado, há sempre a possibilidade de desta vez ser o próprio CDS a tentar encontrar uma solução alternativa como a coligação com outro partido. Falta saber se os líderes do PSD ou do PS cairão na tentação.
O PSD tem uma liderança eleita faz pouco tempo, um líder jovem, ainda pouco conhecido. Com os militantes expectantes, tem o problema de encontrar um candidato que tenha realmente vontade de enfrentar a máquina de Campelo, para isso terá que começar por mudar o paradigma na escolha do perfil do candidato do partido. O PSD é o maior partido da oposição mas teve um resultado de má memoria nas últimas eleições que não poderá repetir.
No PS, a candidatura natural parece ser a de Jorge Silva que, sucedendo a Montenegro Fiúza, conseguiu conquistar o PS e o lidera sem grande contestação, como se percebeu pela entrevista dada na passada semana a este jornal. Tranquilidade parece ser o mote, aliás, isso mesmo é visível no seu “modus operandi” enquanto vereador. O PS tenta ganhar alguns votos ao PSD, vejam-se as posições tomadas pelo PS relativamente ao PSD na Assembleia Municipal, mas isso só acontecerá se o eleitorado limiano encarar o PS como uma real alternativa de poder e não como a terceira ou quarta força autárquica.
Finalmente, teremos um CDS numa estranha posição. Com Campelo como candidato independente, o CDS terá a obrigação, sob pena de desaparecer localmente, de apresentar uma candidatura sua à Câmara Municipal. Aí tudo indica que será Abel Baptista a arcar com a responsabilidade e a candidatar-se. Será este partido capaz de mobilizar o seu tradicional eleitorado contra o seu antigo candidato vencedor?
A história diz que sim. Francisco Abreu Lima, depois de ser eleito pelo CDS, foi candidato pelo PSD e o CDS conseguiu derrotá-lo. Mas as circunstâncias são muito diferentes. Por um lado, Campelo já se candidatou como independente e com a ausência do CDS conseguiu que a máquina centrista fosse ocupada pela sua, sendo neste momento muito difícil diferencia-las. Por outro lado, há sempre a possibilidade de desta vez ser o próprio CDS a tentar encontrar uma solução alternativa como a coligação com outro partido. Falta saber se os líderes do PSD ou do PS cairão na tentação.
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