Mudar
Discutem-se em Ponte de Lima, cada vez com maior abertura, duas questões que, de certa forma, são estruturantes para o concelho, pelo menos simbolicamente. Por um lado, a pertinência da mudança do feriado municipal para o dia 4 de Março, dia da outorga do foral de Dona Teresa, e por outro, o da elevação de Ponte de Lima a cidade.
Se o primeiro é um pouco mais consensual, o segundo já suscita todo o tipo de dúvidas e posições estremadas.
O feriado municipal como está actualmente deixou de fazer sentido, no dia 20 de Setembro nada de realmente importante existe para Ponte de Lima ao contrário do dia 4 de Março que, no fundo, será como que a data fundadora da Ponte de Lima que conhecemos. Faz todo o sentido a mudança do feriado Municipal e para isso apenas parece faltar uma verdadeira vontade política.
A elevação a cidade é para muitos limianos uma questão, como se diz agora, “fracturante”. Esta mudança implica ultrapassar algumas questões emotivas. É verdade que significaria perder o chavão de “vila mais antiga de Portugal”, mas não será que no computo final não seriam maiores os ganhos que as perdas? Geralmente, quando suscitada esta questão, é recorrente ouvir-se “mais vale ser uma vila de primeira que uma cidade de segunda”. Mas a questão será, por que há-de ser Ponte de Lima uma cidade de segunda? Poderá ser uma cidade pequena, mas isso não significa que seja de segunda. E essa deveria ser uma meta em que todos os limianos deveriam ser envolvidos, a de Ponte de Lima ser uma cidade modelo. Modelo na sua planificação urbana, na manutenção e preservação da sua zona histórica, na projecção de novos modelos económicos agregados às novas tecnologias, um modelo de aproveitamento da mão-de-obra jovem, no fundo, um modelo de desenvolvimento económico, social e cultural.
Este sim, é um desafio que é preciso ter coragem de assumir. É óbvio que isso significa uma mudança de paradigma, mas não será disso que Ponte de Lima precisa? Uma mudança? Falta saber se há coragem…
Se o primeiro é um pouco mais consensual, o segundo já suscita todo o tipo de dúvidas e posições estremadas.
O feriado municipal como está actualmente deixou de fazer sentido, no dia 20 de Setembro nada de realmente importante existe para Ponte de Lima ao contrário do dia 4 de Março que, no fundo, será como que a data fundadora da Ponte de Lima que conhecemos. Faz todo o sentido a mudança do feriado Municipal e para isso apenas parece faltar uma verdadeira vontade política.
A elevação a cidade é para muitos limianos uma questão, como se diz agora, “fracturante”. Esta mudança implica ultrapassar algumas questões emotivas. É verdade que significaria perder o chavão de “vila mais antiga de Portugal”, mas não será que no computo final não seriam maiores os ganhos que as perdas? Geralmente, quando suscitada esta questão, é recorrente ouvir-se “mais vale ser uma vila de primeira que uma cidade de segunda”. Mas a questão será, por que há-de ser Ponte de Lima uma cidade de segunda? Poderá ser uma cidade pequena, mas isso não significa que seja de segunda. E essa deveria ser uma meta em que todos os limianos deveriam ser envolvidos, a de Ponte de Lima ser uma cidade modelo. Modelo na sua planificação urbana, na manutenção e preservação da sua zona histórica, na projecção de novos modelos económicos agregados às novas tecnologias, um modelo de aproveitamento da mão-de-obra jovem, no fundo, um modelo de desenvolvimento económico, social e cultural.
Este sim, é um desafio que é preciso ter coragem de assumir. É óbvio que isso significa uma mudança de paradigma, mas não será disso que Ponte de Lima precisa? Uma mudança? Falta saber se há coragem…
Dizeres
O Povo tem algumas expressões interessantes. Destaco duas “quem com ferro mata a ferro morre”, e já agora outra, “provou do próprio veneno”…
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