segunda-feira, novembro 24, 2008

Alto Minho artigo de 24-11-2008

Figurantes

Acabamos de saber que os computadores Magalhães entregues pelo Primeiro-ministro em Ponte de Lima foram apenas um figurino para a fotografia. José Sócrates volta a Ponte de Lima para de novo “brincar” com os limianos. Primeiro, aproveitando a boleia do candidato presidencial Soares, veio fazer de conta que uma fábrica do IKEA vinha para Ponte de Lima, agora veio fazer das nossas crianças figurantes numa “guerra” que claramente perde para os professores, alunos e pais.

Entretanto, o presidente da Câmara de Ponte de Lima tornou público que a entrega foi uma "experiência" para as crianças se “familiarizarem” com os computadores e que os alunos estavam avisados de que não iriam ficar com eles para já. Só não se percebe por que é que a experiência tinha que ser feita com as máquinas fotográficas e de filmar da comunicação social e um Primeiro-ministro a fazer o papel de distribuidor de material informático.

Esta situação suscita algumas questões. Alguém terá perguntado aos pais se concordavam com a entrada dos seus filhos como figurantes neste “sketch” publicitário? Experiência de quê? De como Daniel Campelo fica bem na fotografia com o Primeiro-Ministro? Experiência para travar a exposição mediática da contestação que paira no ensino em Portugal?

O mediático presidente da Câmara de Ponte de Lima não deveria pactuar com estas situações. O concelho de Ponte de Lima, os limianos devem ser tratados com respeito e ele deveria ser o primeiro a garantir isso.

Política negativa

O voto contra do vereador, José Bento Chão, da Câmara de Caminha levou ao chumbo do Orçamento e Plano da autarquia para 2009. Esta posição só veio confirmar aquilo que já anteriormente tinha escrito, o que está em causa é o oportunismo do PS de Caminha e a traição do vereador ao povo que o elegeu.

Mas, ao chumbar o Orçamento e Plano, o PS assume o desespero da tentativa de bloqueio em ano de eleições, esquecendo-se de que quem vai pagar são as pessoas de Caminha, com obras atrasadas, projectos adiados, escolas, caminhos, água, eventos culturais…

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