Ano novo, vida velha…
No último dia de 2008, na imprensa falada, e no segundo dia de 2009, na escrita, fomos brindados com entrevistas a Daniel Campelo. É sempre interessante ouvir ou ler entrevistas aos nossos representantes. Claro que em ano de eleições seria igualmente interessante que os partidos da oposição pudessem ter a mesma oportunidade quer na avaliação do que se passou quer na apresentação das suas perspectivas para o futuro.
Voltando às entrevistas, o que se realça em ambas é a tentativa de mostrar um concelho que infelizmente não existe, onde a Câmara Municipal faz tudo o que pode, mas onde os munícipes nem sempre colaboram, onde se fala de fiascos das políticas do executivo municipal como se ele nada tivesse a ver com isso. Desemprego? É a conjuntura internacional, que, aliás, diz que não vai afectar muito Ponte de Lima. Pois, se eu não estiver à chuva não me molho… Ponte de Lima talvez não seja muito afectada, mas os limianos que são obrigados a percorrer vários quilómetros para trabalhar noutros concelhos por não encontrarem emprego no seu, infelizmente serão. O mercado municipal é um elefante branco? Diz o presidente que a culpa é da concepção e da arquitectura, até menos da concepção. Mas esperem, não foi ele que aprovou o projecto e que tanto finca-pé fez para a construção do novo edifício mesmo com o protesto generalizado dos comerciantes, utilizadores e partidos da oposição, e isto há menos de uma década? Em relação à educação, apresentada como a prioridade das prioridades do executivo, Campelo faz questão de reafirmá-la como o caminho da “salvação” por vezes para toda a família que aposta na educação dos seus filhos. Até aqui tudo bem, mas logo depois, quando se falava de emprego dizia que ter uma boa formação não é sinónimo de ter um bom emprego e voltou à tecla de licenciados a fazer trabalho de balcão, de empregado de mesa. É certo que a realidade infelizmente a isso leva, mas o que choca é a resignação que o nosso líder autárquico demonstra face a esta situação.
Percebo que deve ser difícil para o presidente da Câmara enfrentar desafios bem diferentes daqueles a que se habituou na última década e meia. Ponte de Lima precisa de outra perspectiva, de gente com valores bem fincados, saídos da comunidade, gente nova que saiba respeitar os mais velhos, que saiba aprender com estes, mas que não tenha medo de mudar, de caminhar e enfrentar o futuro. A menos de um ano das eleições, as entrevistas que o presidente da Câmara de Ponte de Lima deu apenas vieram demonstrar que esta é uma necessidade premente que o concelho limiano necessita rapidamente de preencher.
Voltando às entrevistas, o que se realça em ambas é a tentativa de mostrar um concelho que infelizmente não existe, onde a Câmara Municipal faz tudo o que pode, mas onde os munícipes nem sempre colaboram, onde se fala de fiascos das políticas do executivo municipal como se ele nada tivesse a ver com isso. Desemprego? É a conjuntura internacional, que, aliás, diz que não vai afectar muito Ponte de Lima. Pois, se eu não estiver à chuva não me molho… Ponte de Lima talvez não seja muito afectada, mas os limianos que são obrigados a percorrer vários quilómetros para trabalhar noutros concelhos por não encontrarem emprego no seu, infelizmente serão. O mercado municipal é um elefante branco? Diz o presidente que a culpa é da concepção e da arquitectura, até menos da concepção. Mas esperem, não foi ele que aprovou o projecto e que tanto finca-pé fez para a construção do novo edifício mesmo com o protesto generalizado dos comerciantes, utilizadores e partidos da oposição, e isto há menos de uma década? Em relação à educação, apresentada como a prioridade das prioridades do executivo, Campelo faz questão de reafirmá-la como o caminho da “salvação” por vezes para toda a família que aposta na educação dos seus filhos. Até aqui tudo bem, mas logo depois, quando se falava de emprego dizia que ter uma boa formação não é sinónimo de ter um bom emprego e voltou à tecla de licenciados a fazer trabalho de balcão, de empregado de mesa. É certo que a realidade infelizmente a isso leva, mas o que choca é a resignação que o nosso líder autárquico demonstra face a esta situação.
Percebo que deve ser difícil para o presidente da Câmara enfrentar desafios bem diferentes daqueles a que se habituou na última década e meia. Ponte de Lima precisa de outra perspectiva, de gente com valores bem fincados, saídos da comunidade, gente nova que saiba respeitar os mais velhos, que saiba aprender com estes, mas que não tenha medo de mudar, de caminhar e enfrentar o futuro. A menos de um ano das eleições, as entrevistas que o presidente da Câmara de Ponte de Lima deu apenas vieram demonstrar que esta é uma necessidade premente que o concelho limiano necessita rapidamente de preencher.
Bar do Arnado
Fez um mês que o bar do Arnado, na vila de Arcozelo, ardeu. A estrutura em ruínas ainda lá está esperando a sua remoção. Como local de referência no Verão limiano e dos petiscos pela noite fora durante todo o ano, espera-se que o bar renasça rapidamente. Aproveite-se a reconstrução para localizar o novo edifício uns metros atrás, no terreno adquirido entretanto pela Câmara Municipal e que serve de parque de merendas. Desta forma, voltar-se-ia a restabelecer o equilíbrio estético da zona envolvente do cruzeiro do Arnado, devolvendo uma certa dignidade a este espaço histórico.
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