Luta de gerações
Na política não se pode dar como verdade existencial, como algo adquirido e eterno, o paradigma que vivemos. Como na natureza, também na política tudo se transforma.
Isto tanto serve para quem tem o poder, que o deve exercer como algo passageiro, como para a oposição, que deve estar preparada para assumir as responsabilidades da governação da res-publica.
Mas esta situação de mudança, de mutação das realidades, serve ainda para aquilo que assumimos como incontestável, inclusive dentro dos partidos. Desde as influências dos notáveis, passando pelos chamados, e existentes, sindicatos de voto internos, como a detenção de pequenos “poderes” dentro do aparelho partidário, nada é eterno. Poderá existir durante um maior ou menor período de tempo, mas não é eterno, nem que não seja pelo natural decorrer da vida.
Assiste-se hoje ao declino de uma geração de políticos e políticas e ao aparecimento de uma nova geração. Como em qualquer passagem de geração, muitos não conseguem assumir perante si o seu novo “papel”. Este é um dos verdadeiros problemas em todas as instituições, inclusive dentro do mais pequeno núcleo que é a família. Com um nível maior ou menor de “trauma” todas as instituições acabam por passar por este processo.
Aqui reside a maior das oportunidades, se se conseguir aproveitar esse processo de transição para conjugar o saber dos mais velhos com a ousadia dos mais novos, a prudência com a vontade de inovar, a evolução com a revolução. Nem sempre isto é conseguido pacificamente, por vezes existe ruptura, o que significa que as instituições voltam a exibir um baixo patamar de sucesso.
Os partidos políticos de maior sucesso no distrito estão a passar por este processo. Em ano de eleições, o peso ainda é maior e a “guerra” geracional poderá ter resultados catastróficos. A ver vamos se os protagonistas políticos estão à altura da maior decisão das suas vidas políticas, a delegação de poderes, a transmissão de conhecimento, a demonstração de confiança que devem ter naqueles que na verdade aprenderam com eles.
Isto tanto serve para quem tem o poder, que o deve exercer como algo passageiro, como para a oposição, que deve estar preparada para assumir as responsabilidades da governação da res-publica.
Mas esta situação de mudança, de mutação das realidades, serve ainda para aquilo que assumimos como incontestável, inclusive dentro dos partidos. Desde as influências dos notáveis, passando pelos chamados, e existentes, sindicatos de voto internos, como a detenção de pequenos “poderes” dentro do aparelho partidário, nada é eterno. Poderá existir durante um maior ou menor período de tempo, mas não é eterno, nem que não seja pelo natural decorrer da vida.
Assiste-se hoje ao declino de uma geração de políticos e políticas e ao aparecimento de uma nova geração. Como em qualquer passagem de geração, muitos não conseguem assumir perante si o seu novo “papel”. Este é um dos verdadeiros problemas em todas as instituições, inclusive dentro do mais pequeno núcleo que é a família. Com um nível maior ou menor de “trauma” todas as instituições acabam por passar por este processo.
Aqui reside a maior das oportunidades, se se conseguir aproveitar esse processo de transição para conjugar o saber dos mais velhos com a ousadia dos mais novos, a prudência com a vontade de inovar, a evolução com a revolução. Nem sempre isto é conseguido pacificamente, por vezes existe ruptura, o que significa que as instituições voltam a exibir um baixo patamar de sucesso.
Os partidos políticos de maior sucesso no distrito estão a passar por este processo. Em ano de eleições, o peso ainda é maior e a “guerra” geracional poderá ter resultados catastróficos. A ver vamos se os protagonistas políticos estão à altura da maior decisão das suas vidas políticas, a delegação de poderes, a transmissão de conhecimento, a demonstração de confiança que devem ter naqueles que na verdade aprenderam com eles.
O problema de Caminha
O concelho de Caminha continua atribulado. Mas qual é o problema da Câmara de Caminha? Não é um, são dois. Um é o vereador agora independente, José Chão, que pelo que se pode ler na comunicação social a única coisa que o impele nas votações é o seu sentimento pessoal de vingança política por a Presidente da Câmara, Júlia Paula, lhe ter retirado a vice-presidência e os pelouros por alegadas pressões e atitudes menos próprias no exercício dessas mesmas funções. A população precisa de abastecimento de água, pavimentos nas estradas, etc? Não interessa, o importante é Júlia Paula não poder governar. O outro problema é o PS. Este assumindo a sua condição de não alternativa passou a ser o “patrono” de José Chão. Será que o PS depois de 25 anos de poder em Caminha, face às políticas de Júlia Paula, nada tem a propor ao concelho de Caminha para além do apoio à gincana política?
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