Ponte de Lima, nos últimos anos, tem perdido a vontade de avançar, tem perdido a vontade de acreditar, tem vindo a resignar-se cada vez mais. O poder não tem conseguido dinamizar a economia, não tem conseguido dar novo alento aos jovens nem às suas famílias. As freguesias vão assistindo ao esvaziamento dos seus fregueses e apenas recebem da autarquia encargos e responsabilidades disfarçadas de descentralização sem que isso se reflicta na partilha orçamental.
O concelho de Ponte de Lima é melhor que tudo isto, é imperativo que nos recusemos a ficar parados a vê-lo cair.
Ponte de Lima necessita de falar a uma só voz, de se erguer contra as dificuldades, como fez no passado. Ainda há cerca de 200 anos nos unimos de uma forma exemplar contra o exército todo-poderoso de Napoleão. Fizemo-lo por nos sentirmos ameaçados naquilo que mais nos une, a nossa cultura, a nossa independência, a nossa vontade e crença de que vale a pena lutar pela nossa terra, acima de tudo pela nossa comunidade, pelas pessoas que a compõe, pelos nossos valores. Não nos resignamos à sorte madrasta, às dificuldades, ao desespero, ao que parece inevitável. Há 200 anos lutamos e demos o nosso sangue, há relatos que descrevem o Lima, junto à ponte velha, como um rio de sangue. Resignar? Não. Os limianos não se resignam, lutam.
Tal como os israelitas às portas de Jericó, os limianos pensam que nada mais há a fazer, o “muro” que nos separa do futuro parece intransponível, mas, como os israelitas destruíram os poderosos muros de Jericó, unindo-se a mando de Deus, gritando a uma só voz ao som da trombeta, também os limianos ao unirem-se, ao acreditarem e falarem a uma só voz, poderão destruir os “muros” que os separam do futuro.
Mudar é necessário, como é necessário ouvir novas vozes. É preciso acreditar que é possível fazer mais e melhor e recusar a ideia de que o concelho de Ponte de Lima está fadado a viver no saudosismo de um passado que no fundo apenas existiu na cabeça de alguns.
O concelho de Ponte de Lima é melhor que tudo isto, é imperativo que nos recusemos a ficar parados a vê-lo cair.
Ponte de Lima necessita de falar a uma só voz, de se erguer contra as dificuldades, como fez no passado. Ainda há cerca de 200 anos nos unimos de uma forma exemplar contra o exército todo-poderoso de Napoleão. Fizemo-lo por nos sentirmos ameaçados naquilo que mais nos une, a nossa cultura, a nossa independência, a nossa vontade e crença de que vale a pena lutar pela nossa terra, acima de tudo pela nossa comunidade, pelas pessoas que a compõe, pelos nossos valores. Não nos resignamos à sorte madrasta, às dificuldades, ao desespero, ao que parece inevitável. Há 200 anos lutamos e demos o nosso sangue, há relatos que descrevem o Lima, junto à ponte velha, como um rio de sangue. Resignar? Não. Os limianos não se resignam, lutam.
Tal como os israelitas às portas de Jericó, os limianos pensam que nada mais há a fazer, o “muro” que nos separa do futuro parece intransponível, mas, como os israelitas destruíram os poderosos muros de Jericó, unindo-se a mando de Deus, gritando a uma só voz ao som da trombeta, também os limianos ao unirem-se, ao acreditarem e falarem a uma só voz, poderão destruir os “muros” que os separam do futuro.
Mudar é necessário, como é necessário ouvir novas vozes. É preciso acreditar que é possível fazer mais e melhor e recusar a ideia de que o concelho de Ponte de Lima está fadado a viver no saudosismo de um passado que no fundo apenas existiu na cabeça de alguns.
Artigo publicado n`O Povo do Lima
8 comentários:
Parabéns por este artigo
Uma verdade bem verdadeira. Fazem tudo na vila e as freguesias têm que alinhar na centralização de todas as obras. Quem visita Ponte de Lima só tem a vila e as Lagoas. Já em Viana do Castelo e Caminha, há muita mais variedade de oferta.
é preciso olhar para o futuro com coragem, com visão, sem medo.
Realmente Ponte de Lima enfrenta com o tgv um dos seus maiores desafios. Estaremos preparados? Estarão os até aqui nossos representantes preparados para o desafio?
Porque deixou de escrever no Alto Minho? Deixou ou não o deixam...?
Agradeço as mensagens de apreço...
Quanto à pergunta do porquê de ter deixado de escrever no Alto Minho, é uma pergunta que terá que ser feita ao director do jornal...
Em ano de eleições é sempre bom calar as vozes criticas
Lamento a sua saída porque comprava o Alto Minho pelos seus artigos e por causo do futebol.
A sua opinião e a de outros críticos a Campelo desapareceram do jornal por coincidência no ano das eleições.
Mas sabe uma coisa? Sempre ouvi dizer que não existem coincidências
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