John Stuart Mill (pensador e político inglês do século XIX) escreveu que "A estabilidade na sociedade política prevê a existência de um princípio forte e activo de coesão entre os membros da mesma comunidade... Referimo-nos àquela parte da comunidade que valoriza a sua ligação, que sente que forma um povo, que o seu destino é comum, que o mal de qualquer um dos seus compatriotas é o seu próprio mal..."
Penso que é este espírito de comunidade que deve prevalecer ainda para mais num patamar de proximidade como é o do município. Quer o actual presidente da Câmara, quer alguns dos seus vereadores defendem que o emprego não é garantido, que os jovens devem estar preparados para essa realidade. Não deixa de ser verdade, mas o problema é que não se pode ficar por aí. Não ouvi nem li ninguém que se propõe manter as políticas municipais actuais a acrescentar ou contradizer este argumento. Neste momento, é notório o número de limianos, nomeadamente jovens, que têm que se deslocar da sua terra para poderem trabalhar. Quando falo de deslocar da sua terra, não digo apenas de sair deste concelho para outro vizinho, ou sequer para um cidade próxima, falo de saírem do seu concelho com destino a outro país. Este está a ser um facto comum a várias famílias que se pensava ter ficado no passado. Infelizmente, todos conhecemos alguém que “foi para fora". Ainda há pouco tempo, a minha filha de 3 anos viu uma das suas "amiguinhas" partir com os seus pais para outro país. Foi lá que eles encontraram emprego, estabilidade. Outros há que todos os dias, às 5 da manha, partem para Espanha... Isto é algo que não olha a situação familiar, classe social ou escolaridade.
É óbvio que a resposta não passa em exclusivo pelo Município, claro que não, mas este tem a responsabilidade de não virar a cara. Tem a responsabilidade de lutar, lutar para manter a comunidade, para manter os seus membros junto da mesma. A atitude deverá ser muito mais pro-activa. Escrevi noutro artigo que nós limianos não nos podemos resignar. Devemos recusar a resignação, e quem deve dar o exemplo são precisamente os nossos governantes, a começar pelos mais próximos, aqueles que elegeremos no próximo fim-de-semana. É preciso que tenham em conta que não basta exibir estatísticas avulso que demonstrem a nossa menor perda de população ou rejuvenescimento, até porque poderão ser sempre rebatidas por outros estudos... São necessárias medidas de protecção ao emprego, dinamização dos pólos e zonas industriais, apoio à criação de novas micro e pequenas empresas, é necessário apoiar as famílias, não só a nível escolar, mas também ao nível cultural, ao nível social e económico.
Comunidade. É esta palavra que deve orientar a gestão dos bens públicos. É nessa palavra que deve estar a matriz de qualquer política a ser aplicada. Temos que ter consciência que, tal como escreveu Mill, “o mal de qualquer um dos seus compatriotas é o seu próprio mal”. Não podemos continuar a assistir à "sangria” do nosso mais precioso bem que são as pessoas. Se outros concelhos vizinhos conseguem, também nós o conseguiremos.
Penso que é este espírito de comunidade que deve prevalecer ainda para mais num patamar de proximidade como é o do município. Quer o actual presidente da Câmara, quer alguns dos seus vereadores defendem que o emprego não é garantido, que os jovens devem estar preparados para essa realidade. Não deixa de ser verdade, mas o problema é que não se pode ficar por aí. Não ouvi nem li ninguém que se propõe manter as políticas municipais actuais a acrescentar ou contradizer este argumento. Neste momento, é notório o número de limianos, nomeadamente jovens, que têm que se deslocar da sua terra para poderem trabalhar. Quando falo de deslocar da sua terra, não digo apenas de sair deste concelho para outro vizinho, ou sequer para um cidade próxima, falo de saírem do seu concelho com destino a outro país. Este está a ser um facto comum a várias famílias que se pensava ter ficado no passado. Infelizmente, todos conhecemos alguém que “foi para fora". Ainda há pouco tempo, a minha filha de 3 anos viu uma das suas "amiguinhas" partir com os seus pais para outro país. Foi lá que eles encontraram emprego, estabilidade. Outros há que todos os dias, às 5 da manha, partem para Espanha... Isto é algo que não olha a situação familiar, classe social ou escolaridade.
É óbvio que a resposta não passa em exclusivo pelo Município, claro que não, mas este tem a responsabilidade de não virar a cara. Tem a responsabilidade de lutar, lutar para manter a comunidade, para manter os seus membros junto da mesma. A atitude deverá ser muito mais pro-activa. Escrevi noutro artigo que nós limianos não nos podemos resignar. Devemos recusar a resignação, e quem deve dar o exemplo são precisamente os nossos governantes, a começar pelos mais próximos, aqueles que elegeremos no próximo fim-de-semana. É preciso que tenham em conta que não basta exibir estatísticas avulso que demonstrem a nossa menor perda de população ou rejuvenescimento, até porque poderão ser sempre rebatidas por outros estudos... São necessárias medidas de protecção ao emprego, dinamização dos pólos e zonas industriais, apoio à criação de novas micro e pequenas empresas, é necessário apoiar as famílias, não só a nível escolar, mas também ao nível cultural, ao nível social e económico.
Comunidade. É esta palavra que deve orientar a gestão dos bens públicos. É nessa palavra que deve estar a matriz de qualquer política a ser aplicada. Temos que ter consciência que, tal como escreveu Mill, “o mal de qualquer um dos seus compatriotas é o seu próprio mal”. Não podemos continuar a assistir à "sangria” do nosso mais precioso bem que são as pessoas. Se outros concelhos vizinhos conseguem, também nós o conseguiremos.
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