Foi com satisfação que ouvi a intenção da Câmara Municipal de Ponte de Lima em investir na recuperação de imóveis na zona histórica para posteriormente os disponibilizar para habitação de jovens, promovendo, desta forma, o povoamento do centro histórico. Fiquei contente porque já havia escrito, faz muito tempo, isso mesmo, provocando algumas críticas na área do “governo” que agora vem confirmar que até é uma boa ideia, e depois porque finalmente a Câmara assume que o centro histórico não pode sobreviver sem a componente básica que é gente a viver lá e que Ponte de Lima, aliás como muitas outras terras, enfrenta um problema de desertificação do centro histórico.
Jovens e política
A participação dos jovens na vida pública, na política é algo que deve ser acarinhado e promovido. Não com o interesse de vir a construir aliados em potência mas para “construir” cidadãos conscientes, participativos, activos na persecução do melhor para a sua comunidade. É por isso que vale a pena ler a entrevista de Francisco Baptista neste jornal. Este é o novo líder da Juventude Popular que talvez por ser a juventude do partido no poder em Ponte de Lima tem primado pela fraca intervenção pública. O inicio de algo transporta sempre perspectivas que poderão ou não ser alcançadas, mas que provocam sempre curiosidade.
Desaparecido?
Já passaram vários meses sobre o dia das eleições autárquicas e ainda ninguém ouviu o PS. Para onde ele foi? O PS nem teve um mau resultado, embora tenha perdido a representação no executivo municipal manteve, basicamente, o seu eleitorado. Aliás, este é dos poucos partidos, em Ponte de Lima, que para o bem e para o mal tem mantido o seu eleitorado sem grandes oscilações. É por isso que não se percebe a sua errática actuação na Assembleia Municipal onde, por exemplo, deixou escapar a possibilidade de ter um representante na CIM.
Poderá estar ainda a lamber as feridas, mas, sinceramente, já se sente a falta democrática da actuação de um partido que, nos últimos anos, tinha tido a capacidade de intervir de forma activa na vida pública limiana.
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