NOTA: Publicado no dia 26 de Janeiro de 2012
Centro histórico
Este é um tema que, recorrentemente, abordo nos meus artigos. Bem sei que existem muitos outros problemas no nosso concelho, mas não deixa de ser verdade que o pólo de atracção, a referência, em Ponte de Lima como noutras localidades, é a sede de concelho e o seu centro histórico.
No mês transacto, a Câmara Municipal noticiou uma reunião com os cidadãos a fim de apresentar um fundo para revitalização do centro histórico. Sendo uma boa notícia, pelas reacções, parece que novamente “a montanha pariu um rato”. O fundo, constituído por capitais públicos e privados, não está disponível para a recuperação de habitação. A única boa notícia sobre este fundo parece ser a que, com o recurso a ele, a Câmara Municipal poderá recuperar algumas valências. No entanto, o impedimento de recorrer a este fundo para revitalizar habitações torna-o ineficiente face as reais necessidades. Urge encontrar outro fundo, que, desta feita, promova o repovoamento do centro histórico ao recuperar casas para habitação.
Não sei se o leitor já parou para observar como a grande parte das velhas casas do centro histórico estão vazias de vida, vazias de pessoas. Talvez as únicas excepções a este cenário sejam mesmo o bairro da Além da Ponte (que assiste a um interessante movimento de novos habitantes), em Arcozelo e, talvez, a rua General Norton de Matos (o popularmente conhecido Pinheiro).
É preciso repensar o centro histórico, não só como espaço para actividades, culturais ou comerciais, mas como espaço de habitação. É preciso, tal como recentemente Guimarães o fez, recorrer à “mão de obra” local, formada, atenta, e promover a sua participação activa naquilo que poderá ser uma nova vida para o nosso centro histórico, para a nossa ancestral vila.
Não se pode é continuar com a actual situação confrangedora de verificar que às 19 horas, depois do fecho do comércio, o centro histórico entra numa espécie de letargia, ficando sem vida.
BaToTas – desportos radicais
Por muitos conhecido como um clube de desportos novos, os chamados radicais, os BaToTas são um clube nascido no seio de um grupo de amigos apaixonados pelas bicicletas que, no início da “febre” destes velocípedes todo o terreno, resolveram associar-se. Desde os primeiros tempos, este clube tem organizado vários encontros, várias provas que fazem parte do roteiro do ciclismo nacional.
Desde o Downown urbano, à Descida do Sarrabulho, são vários os eventos que trazem a Ponte de Lima muitos amantes das bicicletas todo o terreno bem como muitos atletas de topo a nível nacional. Desde cedo, o próprio clube tem sido ninho de atletas que a nível individual ou integrados em clubes têm dado cartas nas diferentes modalidades dentro do ciclismo dito de “montanha”.
Já no próximo dia 5 de Fevereiro, uma vez mais, o BaToTas inova e, integrado na 4ª edição da Feira do Porco e das Delícias do Sarrabulho de Ponte de Lima, organiza a I Resistência Limiana. Um evento a seguir e, para quem gostar e aguentar, participar.
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