terça-feira, maio 22, 2012

Artigo no Novo Panorama


NOTA: Publicado no dia 17 de Maio de 2012


Imagem e não só

O silêncio da noite já se tinha imposto, embora interrompido, aqui e ali por uma voz mais alta de um transeunte. Por volta da 1 hora da madrugada, tudo muda. O ruído emanado por um motor de uma motorizada, daquelas do tempo em que Portugal produzia motorizadas, lá para os lados de Águeda, nos idos de 70, ecoa por todo o bairro. A mota está em ponto morto, o dono vai acelerando, acelerando e assim foi durante mais de 15 minutos. O sono dos vizinhos foi interrompido, ouviram-se alguns impropérios… Caso único? Não. O episódio repetiu-se durante a semana. Tem sido assim após o fecho de um estabelecimento comercial no largo da Alegria, na Além da Ponte em Arcozelo.
E o que tem de especial? Poderia não ter nada, limitar-se à gravidade de ser mais um episódio de falta de respeito de alguns pelo seu semelhante. Mas este caso reveste-se de uma gravidade maior. Para além do incómodo provocado aos vizinhos, o que está em causa é a imagem de Ponte de Lima. Porquê? Perguntará o leitor. Porque é no largo da Alegria que funciona o Albergue de Peregrinos de Ponte de Lima, um dos mais prestigiados albergues do Caminho de Santiago, sendo um dos mais procurados em Portugal. É também nesse largo que se está a desenvolver o projecto Hotel D' Além da Ponte, com a recuperação de duas casas.
As forças de segurança deverão estar atentas na prevenção destas situações, se não for pelas pessoas que lá vivem e são cada vez mais, o que por si só já era um bom motivo, que seja pelos nossos visitantes. Claro que a responsabilidade não é só das forças de segurança, é também, e acima de tudo, nossa responsabilidade, de todos os limianos. É responsabilidade de todos preservar e levar a nossa imagem, a imagem de Ponte de Lima, mais longe. A promoção também é isso, também é proporcionar aos visitantes uma experiência única, de qualidade, que os façam querer voltar a visitar Ponte de Lima.

Livros

Gosto de apresentações de livros. Gosto de ouvir os autores a falarem da sua criação, gosto da opinião  dos convidados e gosto da fila para a assinatura e dedicatória que o autor nos dá na folha de rosto.
A apresentação de livros de autores limianos ou que versem sobre Ponte de Lima tem um "sabor" especial. Foi com esse sentimento que assisti à apresentação do livro "Os vigilantes das lagoas II" da autoria de Adélia da Silva Lima Araújo. Um livro em co-autoria com o filho, responsável pelas gravuras, apresentada de forma apaixonada pelo seu marido. Um livro para os mais novos, mas não só.

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