O maior encontro de jovens no mundo
Após um ano de preparação, de encontros, reuniões, trabalho e oração, a hora da partida chegou. As Jornadas Mundiais da Juventude de 2002, em Toronto, estavam prestes a começar. O primeiro passo foi um voo de cerca de 7 horas e meia. Chegados a Toronto, a primeira surpresa, o forte calor seco não tinha comparação com nada conhecido. À nossa espera autocarros que apenas conhecíamos dos filmes, aqueles amarelos das escolas, que nos levaram para centros de acolhimento. Por lá encontramos sorridentes famílias de várias paróquias pelas quais fomos divididos. Ainda não sabíamos, mas o nosso pequeno grupo foi dividido praticamente por um daqueles típicos bairros de subúrbios americanos das sitcoms da TV dos anos 80 e 90. Seria uma semana memorável.
As famílias estavam mesmo contentes por nos receber, tinham curiosidade em nos conhecer, em conhecer a nossa realidade. Para além de nos acolherem como membros das suas famílias, prepararam encontros comunitários, passeios, celebrações e momentos de descontração. A simpatia e generosidade com que fomos recebidos fez com que a experiência ainda hoje perdure na memórias de todos os participantes.
Será isso que, dentro de dias, a comunidade da diocese de Viana do Castelo irá proporcionar aos jovens vindos de 12 países diferentes e que viverão a pré-jornada (Jornada Mundial da Juventude) na nossa diocese.
Sim, mas…
Os centros históricos, as aldeias da nossa região são apetecíveis locais para filmagens e organização de eventos culturais ou desportivos. São cenários de excelência que criam um ambiente único. No entanto, é necessário, para quem organiza e para quem autoriza tais eventos, ter em conta um simples, mas muito importante, pormenor. Mais do que espaços cénicos, os centros históricos são, ou deveriam ser, espaços de e com vida. Quando escrevo “vida”, refiro-me a pessoas que por lá vivem, ou seja, por lá habitam, fazendo o seu dia-a-dia, como deslocarem-se para os seus trabalhos, por lá descansam, fazem compras…
No passado fim de semana, realizou-se no bairro histórico d`Além da Ponte, na vila de Arcozelo, em Ponte de Lima, uma feira medieval e não é que os organizadores pensaram nos moradores! Talvez porque organizada pela associação “Muda Tu” constituída, basicamente, por jovens voluntários que têm por missão ajudar a população mais vulnerável do concelho de Ponte de Lima, tiveram a gentileza e coragem de bater às portas dos moradores para explicar o que ia acontecer e o que tinham programado para tentar minimizar os “danos” pela ocupação do seu bairro.
Feira do Livro
Chegou aquela altura do ano em que nos podemos perder nas bancas cheias de livros. A 27.ª Feira do Livro de Ponte de Lima realiza-se a partir de amanhã até ao próximo fim de semana, na Expolima.
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