Confraria Gastronómica do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima
A Confraria Gastronómica do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima (CGSPL) foi finalmente constituída. Tem como finalidade zelar pela genuinidade do prato ex-libris de Ponte de Lima. A grande referência na confecção será a receita de Belosinda Varela, conhecida como Clara Penha. Assim os restaurantes se associem a esta iniciativa, a bem deles, a bem dos nossos visitantes, e, acima de tudo, a bem da imagem que ponte de Lima quer imprimir e vender.
Estradas
As tão ansiadas obras para o abastecimento de água estão a tornar-se uma verdadeira dor de cabeça para a população. A dificuldade de circulação começa a ser notória um pouco por todo o concelho. Nem com a intervenção do deputado do CDS, Abel Baptista, a situação melhorou.
Apesar dos apelos públicos, insiste-se em não repor o piso. Talvez esta opção seja para que este compacte melhor, mas até quando? Esta situação, que parece não ter termo, apresenta-se como uma falta de respeito para com os transeuntes.
É urgente chamar a atenção dos responsáveis da obra. As Câmaras Municipais e a Águas de Portugal, SGPS, S.A. são os titulares do Capital Social da Águas do Minho e Lima, S.A.. A Câmara de Ponte de Lima, dentro das Câmaras Municipais, é a segunda com maior participação no Capital Social, logo, terá, certamente, uma voz activa dentro desta empresa. Seria bom que a usasse o quanto antes possível.
PSP
A Câmara Municipal, em reunião, insurgiu-se contra o possível encerramento do posto da Polícia de Segurança Pública em Ponte de Lima. Outros intervenientes da vida política limiana como a Junta de Freguesia Ponte de Lima, a Junta de Freguesia de Arcozelo e o Partido Social-democrata também já se manifestaram publicamente contra essa decisão. Falta saber a posição do PS local. Porque não assumem publicamente a sua posição? Por ser resolução do seu governo?
Quanto ao problema em si, este requer meditação. Se a PSP sair, será aumentado o número de homens da GNR bem como os seus meios? Se assim for, será que a segurança dos cidadãos diminuirá? Estará a GNR vocacionada para o novo serviço?
Post Scriptum
A participação cívica é algo que se deve promover entre os cidadãos. Nos órgãos de poder e nos órgãos de comunicação, como os jornais, as rádios, os blogs a participação dos cidadãos é salutar. Todos temos o direito, o dever, de participar civicamente. É, no entanto, interessante verificar como algumas pessoas, que passam a vida a exaltar essa participação, rapidamente alteram o seu pensamento, quando aquela se desenvolve no campo oposto ao da sua posição. Alguns resquícios de militância, em tempos de juventude, na extrema-esquerda, certamente. É pena verificar que alguns, quando exercem cargos electivos, se esquecem do que escreveram e disseram antes de os exercerem. É estranha a transformação. A esta mudança de atitude, nos idos de setenta, pós revolução, os tais da militância na extrema-esquerda, chamavam de aburguesamento.
A propósito, depois de ler o artigo do senhor Manuel Pires Trigo, no Alto Minho do passado sábado, logo me ocorreram alguns versos do poeta Manuel Alegre em Trova do vento que passa:
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
(...)
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.
(...)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
(...)
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.
(...)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
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