sábado, fevereiro 18, 2006

Artigo no Alto Minho 18\02\2006

Passagem de testemunho

Ao fim de 36 anos como Arcipreste de Ponte de Lima, monsenhor José Ribeiro, deixa este cargo ao padre José Sousa, pároco de Santa Maria dos Anjos. Este, com certeza, desempenhará o seu novo papel com a dedicação ao serviço que já nos habituou.
O clero limiano prestou homenagem a José Ribeiro, que durante 36 anos foi o primeiro dos seus servidores. Foram muitos os anos. Uns melhores que os outros, com conflitos, com tristezas, mas também com muitas alegrias e com encontros. Fica, no fundo, o exemplo de uma vida de serviço.


Pedreiras

A sua legalização sem pagamento de taxas foi estendida até Julho. Será importante que esta indústria basilar da parca economia limiana passe agora a cumprir as leis ambientais. Será mais um exemplo dado por Ponte de Lima. O exemplo de que as actividades industriais também têm preocupações ambientais. Os limianos agradecem, os visitantes agradecem, mas, mais importante, os nossos descendentes agradecerão.


TIR

Pelas estradas municipais e nacionais do concelho limiano, tem, nos últimos anos, proliferado, quais cogumelos, o estacionamento selvagem de camiões TIR. Para além do impacto estético das valetas e passeios ocupados e de se tornarem, em certas zonas, perigosos para a circulação normal do trânsito, são também as vítimas perfeitas para assaltos.
Depois da central de camionagem que veio terminar com uma situação análoga é imperativo pensar num local dedicado exclusivamente para o aparcamento dos camiões TIR no concelho limiano.


Interessantes afirmações

Os vereadores Gaspar Martins e Franclim Sousa fizeram algumas declarações interessantes na ROL. O primeiro justificou a sua proposta, aliás positiva, para a redução das taxas de saneamento e abastecimento de água com a carga fiscal que já pesa nos bolsos dos limianos. Ao que parece, a proposta foi aprovada por unanimidade. Só foi pena não terem verificado esse peso elevado, quando, em Novembro, a Câmara Municipal, propôs à Assembleia Municipal a taxa máxima de IMI.
O segundo, na gincana de não tomar uma posição inequívoca acerca do encerramento das escolas do primeiro ciclo, afirmou que há muito que se conheciam os parâmetros que as escolas deveriam cumprir para que não encerrassem. Ora, se já eram do seu conhecimento, impõem-se algumas questões: Porque é que a maioria das escolas que agora estão ameaçadas de encerramento foram alvo de reformulações, quase todas elas há menos de dois anos? Não poderá ter existido aqui um desperdício de recursos? Se já se sabia, a priori, que algumas escolas não iriam cumprir com os parâmetros propostos, porque se insistiu em alimentar a esperança das populações? Os centros escolares que estão a ser construídos vão servir que freguesias?
A Câmara Municipal não pode continuar a escudar-se na DREN. É tempo de assumir o caminho que quer que seja trilhado para o nosso primeiro ciclo.

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