segunda-feira, abril 10, 2006

Alto Minho artigo 10-04-2006

Região do Alto Minho

No artigo do dia 11 de Fevereiro escrevia o seguinte;

" (...) Não é aceitável nem razoável que se continue a perpetuar um erro como o da divisão da região em duas áreas distintas, a VALIMAR e CIVM. A altura não se compadecesse de indecisões.

A Intermunicipal veio propor uma unificação, a vereação do PSD na Câmara Municipal de Viana do Castelo, pelo seu líder, Carvalho Martins, propôs, em reunião da Câmara, esse caminho. Infelizmente, a sua vice-presidente repostou, afirmando que a VALIMAR aceita propostas de adesão. Eis a razão, precisamente, pela qual o Alto Minho continua no estado em que está. Não é o entendimento que se procura, mas a vitória de uma das partes. Daniel Campelo classificou a proposta como fora do tempo. Já não há tempo é para prolongar o erro. (...)"

Entretanto, o mês de Março trouxe outros argumentos: os fundos do próximo Quadro Comunitário de Apoio. Aí já todos foram unânimes na defesa da união. Aliás, parece que todos têm lutado, desde sempre, para que esta união seja uma realidade. Quase nos faziam esquecer que os autarcas que dividiram a região são praticamente os mesmos que agora reclamam ter sido sempre a favor da união do Alto Minho...

As declarações feitas por alguns deles, logo após a reunião que juntou os dez presidentes dos municípios do Alto Minho, vêm demonstrar, infelizmente, a fragilidade da actual proposta de união. As "capelinhas" continuam e a conveniência dos fundos parece esbarrar no preconceito bairrista e clubista de alguns autarcas. Uns, que se sentem isolados politicamente, têm medo de ficar esmagados entre os dois grandes blocos políticos existentes no distrito; outros têm medo de serem mais um num desses blocos; outros ainda têm medo que um dos blocos se imponha ao outro, vendo assim traçado o seu fim.

O "xadrez" continua a ser o jogo preferido dos autarcas alto-minhotos.


PS limiano

Na sexta-feira da semana passada, o PS elegeu as concelhias no distrito de Viana do Castelo. Em Ponte de Lima, Montenegro Fiúza passou o testemunho. Deixou a liderança da concelhia ao seu braço direito, Jorge Silva. A inexistência de uma lista oponente resulta de um partido que rapidamente se moldou ao seu anterior líder. O PS gravitou, nos últimos dois anos, em redor de Montenegro, por isso é natural que a liderança passe para a pessoa que este apoiou sem grande ou nenhuma oposição. Não se pode, no entanto, menosprezar a eleição de Jorge Silva. Foi um dos principais obreiros dos resultados surpreendentes que o PS de Montenegro obteve nas autárquicas. No entanto, a nova liderança não trará grandes mudanças de rumo ou de protagonistas. O PS continuará no mesmo caminho que tem percorrido nos últimos meses ou não fosse Jorge Silva um dos delineadores do mesmo.


Assembleia da Juventude, Fórum de Juventude, Conselho da Juventude ou nada...

Passados alguns meses, os jovens continuam à espera que o anúncio de uma Assembleia da Juventude no concelho seja uma realidade. Começa a ser um hábito dos nossos governantes presentear a comunicação social com grandes anúncios que resultam em nada. A Assembleia da Juventude, Fórum de Juventude ou Conselho da Juventude onde os jovens, através das associações juvenis, das associações de estudantes e das juventudes partidárias, participem activamente na vida da comunidade e onde possam ter uma palavra nas escolhas de politicas de juventude é um velho anseio, que tem vindo a atravessar gerações. Desde as nascidas nos anos 70, passando pelas dos anos 80 até às que nasceram no princípio da década de 90 todas têm esperado.

Será que os jovens nascidos já no novo milénio irão engrossar o grupo referido anteriormente?

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