Férias
Eis que chega Agosto, o mês em que uma grande parte dos portugueses goza férias. Este ano, Ponte de Lima tem várias propostas para o laser, não só para os limianos mas também para os seus visitantes. O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal, neste aspecto, melhorou bastante a oferta em relação a anos anteriores. Com a diferenciação desta, vários são os públicos contemplados com actividades de lazer.
O Festival de Música Clássica e a Feira do Vinho Verde, ambas realizadas no passado mês de Julho, abriram o ciclo dessas actividades. Neste mês, teremos folclore e um festival de música contemporânea, entre outras actividades.
A EXPOLIMA começa a assumir uma importância primordial. É preciso, no entanto, que os responsáveis tenham em conta alguns factores, a falta de sombras é um exemplo, mas há também um outro que parece ter sido esquecido, o do barulho/ruído. Pode parecer que não, mas muitos dos habitantes do concelho não estão de férias e, se por um lado é bom e de saudar as actividades propostas, é também necessário zelar pelo direito ao descanso. Não é que um concerto dos Madredeus, por exemplo, traga mal ao mundo, bem pelo contrário, mas já a presença de Dj’s até às 5 da madrugada parece ser exagerada. Como bem sabem, a localização da EXPOLIMA, junto ao leito do Rio Lima, proporciona a propagação sonora e com isto várias são as freguesias e seus habitantes que, querendo descansar, não o poderão fazer. É necessário acautelar este problema que parece bem mais prioritário que o das sombras.
Mas a época de férias em Ponte de Lima não se limita apenas a estas actividades. A paisagem envolvente, que se pode contemplar em vários caminhos florestais, perfeitamente aproveitáveis para o cicloturismo, por exemplo, são de um encanto indescritível e imperdível. Fica a sugestão.
Seria justificação?
Num número anterior deste jornal a Câmara Municipal através do Pelouro encarregue pela juventude fez publicar uma nota onde dava conta das várias actividades realizadas e a realizar. Como são muitas não irei fazer referência a nenhuma. Os resultados parecem ser bons e compensadores do esforço que a autarquia tem feito e tanto assim é que, após a leitura, fica-se com a sensação de que esse esforço vai aumentar.
Mas um pormenor realça-se. A altura em que sai esta nota. Precisamente depois de surgirem críticas pela ausência do município limiano do programa Voluntariado Jovem para as Florestas. Até poderá ser coincidência, mas que tudo indica ser uma resposta às críticas… Se era esse o objectivo, saiu gorado. O rol de actividades, que todos devem saudar por serem um sucesso, não são justificativas para a referida omissão, bem pelo contrário, o sucesso alcançado nessas actividades é indicativo de todo um envolvimento dos jovens na problemática da floresta, que poderia ter sido promovido e se perdeu.
Duas notas
A primeira, positiva para realçar a prontidão do Guarda Nacional Republicana que opera em Ponte de Lima.
A segunda, negativa pois, pese embora a existência de uma campanha concertada para avisar os cidadãos dos números de emergência, o número destinado ao aviso de focos de incêndios, o 117, nem sempre funciona e, por vezes, quem deveria atender os cidadãos desliga ou, pior ainda, tenta convencer que o cidadão se enganou no número, não o deixando, como o dever cívico manda, alertar para o local que vê a começar a arder. Um caso a rever, pois, se querem que todos nós façamos parte da prevenção de incêndios não basta fazer campanhas nem criar números específicos é preciso formar quem está do outro lado, se não o conseguem há sempre empresas especializadas na prestação desses serviços.
Eis que chega Agosto, o mês em que uma grande parte dos portugueses goza férias. Este ano, Ponte de Lima tem várias propostas para o laser, não só para os limianos mas também para os seus visitantes. O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal, neste aspecto, melhorou bastante a oferta em relação a anos anteriores. Com a diferenciação desta, vários são os públicos contemplados com actividades de lazer.
O Festival de Música Clássica e a Feira do Vinho Verde, ambas realizadas no passado mês de Julho, abriram o ciclo dessas actividades. Neste mês, teremos folclore e um festival de música contemporânea, entre outras actividades.
A EXPOLIMA começa a assumir uma importância primordial. É preciso, no entanto, que os responsáveis tenham em conta alguns factores, a falta de sombras é um exemplo, mas há também um outro que parece ter sido esquecido, o do barulho/ruído. Pode parecer que não, mas muitos dos habitantes do concelho não estão de férias e, se por um lado é bom e de saudar as actividades propostas, é também necessário zelar pelo direito ao descanso. Não é que um concerto dos Madredeus, por exemplo, traga mal ao mundo, bem pelo contrário, mas já a presença de Dj’s até às 5 da madrugada parece ser exagerada. Como bem sabem, a localização da EXPOLIMA, junto ao leito do Rio Lima, proporciona a propagação sonora e com isto várias são as freguesias e seus habitantes que, querendo descansar, não o poderão fazer. É necessário acautelar este problema que parece bem mais prioritário que o das sombras.
Mas a época de férias em Ponte de Lima não se limita apenas a estas actividades. A paisagem envolvente, que se pode contemplar em vários caminhos florestais, perfeitamente aproveitáveis para o cicloturismo, por exemplo, são de um encanto indescritível e imperdível. Fica a sugestão.
Seria justificação?
Num número anterior deste jornal a Câmara Municipal através do Pelouro encarregue pela juventude fez publicar uma nota onde dava conta das várias actividades realizadas e a realizar. Como são muitas não irei fazer referência a nenhuma. Os resultados parecem ser bons e compensadores do esforço que a autarquia tem feito e tanto assim é que, após a leitura, fica-se com a sensação de que esse esforço vai aumentar.
Mas um pormenor realça-se. A altura em que sai esta nota. Precisamente depois de surgirem críticas pela ausência do município limiano do programa Voluntariado Jovem para as Florestas. Até poderá ser coincidência, mas que tudo indica ser uma resposta às críticas… Se era esse o objectivo, saiu gorado. O rol de actividades, que todos devem saudar por serem um sucesso, não são justificativas para a referida omissão, bem pelo contrário, o sucesso alcançado nessas actividades é indicativo de todo um envolvimento dos jovens na problemática da floresta, que poderia ter sido promovido e se perdeu.
Duas notas
A primeira, positiva para realçar a prontidão do Guarda Nacional Republicana que opera em Ponte de Lima.
A segunda, negativa pois, pese embora a existência de uma campanha concertada para avisar os cidadãos dos números de emergência, o número destinado ao aviso de focos de incêndios, o 117, nem sempre funciona e, por vezes, quem deveria atender os cidadãos desliga ou, pior ainda, tenta convencer que o cidadão se enganou no número, não o deixando, como o dever cívico manda, alertar para o local que vê a começar a arder. Um caso a rever, pois, se querem que todos nós façamos parte da prevenção de incêndios não basta fazer campanhas nem criar números específicos é preciso formar quem está do outro lado, se não o conseguem há sempre empresas especializadas na prestação desses serviços.
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