Museus
A Igreja de Santo António dos Frades Franciscanos e a dos Terceiros bem como todas as dependências circundantes constituem o Museu dos Terceiros. Se se considerar que ainda existe um Museu Rural nos Jardins Temáticos, Ponte de Lima tem dois museus. Mas será isto verdade? Tratar-se-ão de museus ou de depósitos? É que ninguém dá por eles. Se um parece um depósito de alfaias e instrumentos agrícolas votados a um quase abandono, sem qualquer divulgação ou explicação, o outro foi sujeito a obras que lhe restabeleceram a dignidade passada. No entanto, continua, aparentemente, fechado sendo apenas utilizada uma valência para alguns (especiais?) casamentos.
Os museus têm outra conotação e função. São espaços vivos e abertos, espaços de atracção e memória, onde podemos não só encontrar o passado, mas compreender o presente, espaços de divulgação histórico-cultural, são essencialmente espaços de projecção cultural. Infelizmente, não é assim em Ponte de Lima.
Em dias cinzentos
Tentar passar a ponte de N.S. da Guia é um pesadelo. Nas horas de maior fluxo de trânsito, com o mau tempo associado aos buracos e ao mau piso, que as “obras de santa Engrácia” parecem teimar em não corrigir, instala-se o caos na entrada mais movimentada da vila de Ponte de Lima.
Até quando se manterá assim? Será que o responsável pelo pelouro do trânsito ainda não se apercebeu desta situação? É que isto já dura há vários meses e vai agravar-se ainda mais com as condições atmosféricas adversas? Que é preciso mais acontecer para se tomar uma atitude que ponha cobro a esta situação?
Se o objectivo era impor o limite de velocidade dos caminhos municipais, 40 km/h, também nas estradas nacionais, parabéns. Objectivo atingido!
Até quando se manterá assim? Será que o responsável pelo pelouro do trânsito ainda não se apercebeu desta situação? É que isto já dura há vários meses e vai agravar-se ainda mais com as condições atmosféricas adversas? Que é preciso mais acontecer para se tomar uma atitude que ponha cobro a esta situação?
Se o objectivo era impor o limite de velocidade dos caminhos municipais, 40 km/h, também nas estradas nacionais, parabéns. Objectivo atingido!
Os intocáveis
Há temas, em Ponte de Lima, que por vezes parecem ser "vacas sagradas", intocáveis. Se alguém levanta alguma questão sobre algum desses temas, os sinos tocam logo a rebate.
O tema das "pedreiras" é um deles e não o deveria ser. Por ser verdade que têm um peso inegavelmente elevado na economia limiana não pode este peso continuar a ser a eterna justificação para sobrelevar o que de mal lá se passa. Bem pelo contrário. Há muita coisa criticável que, a bem da própria sobrevivência do sector, deverá ser alterada.
O factor ambiental, por muito que custe a alguns, está previsto no Decreto-Lei nº 270/2001 pelo que deverá estar sempre presente em todo o processo. Não é preciso nenhuma formação específica, não é preciso “ir a Coimbra” para verificar que a questão ambiental tem sido, com alguma regularidade, relegada ao esquecimento. Querem melhorar? Muitos empresários estão a fazer esforços nesse sentido? Ainda bem, ao procederem assim demonstram ter noção de que o que estava não poderia manter-se por muito mais tempo, pois apontava um caminho suicidário.
É de louvar o esforço que a Junta de Freguesia de Arcozelo e a própria Câmara Municipal (convenhamos que muito mais a Junta que a Câmara, o PDM é inacreditável) estão a fazer nesse sentido. Pouco a pouco, se esse esforço se mantiver, o sector irá encontrar o caminho não só da sustentação socio-económica mas também da preservação ambiental.
O tema das "pedreiras" é um deles e não o deveria ser. Por ser verdade que têm um peso inegavelmente elevado na economia limiana não pode este peso continuar a ser a eterna justificação para sobrelevar o que de mal lá se passa. Bem pelo contrário. Há muita coisa criticável que, a bem da própria sobrevivência do sector, deverá ser alterada.
O factor ambiental, por muito que custe a alguns, está previsto no Decreto-Lei nº 270/2001 pelo que deverá estar sempre presente em todo o processo. Não é preciso nenhuma formação específica, não é preciso “ir a Coimbra” para verificar que a questão ambiental tem sido, com alguma regularidade, relegada ao esquecimento. Querem melhorar? Muitos empresários estão a fazer esforços nesse sentido? Ainda bem, ao procederem assim demonstram ter noção de que o que estava não poderia manter-se por muito mais tempo, pois apontava um caminho suicidário.
É de louvar o esforço que a Junta de Freguesia de Arcozelo e a própria Câmara Municipal (convenhamos que muito mais a Junta que a Câmara, o PDM é inacreditável) estão a fazer nesse sentido. Pouco a pouco, se esse esforço se mantiver, o sector irá encontrar o caminho não só da sustentação socio-económica mas também da preservação ambiental.
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