É inegável que algo de errado se passa na política económica de Ponte de Lima. Segundo o INE, em Ponte de Lima, a taxa de desemprego, em 1991, era de 4,6%. Passados dez anos, em
A falta de uma política económica, de um plano económico para o concelho é evidente. É estranho, por exemplo, verificar que concelhos vizinhos têm tirado partido dos acessos que servem o concelho limiano e que este não consiga capitalizar esses mesmos acessos em prol do seu desenvolvimento económico.
Campelo, em década e meia que leva na liderança do Município, não foi capaz de encontrar políticas capazes de dinamizar a economia limiana. Este é, aliás, um dos calcanhares de Aquiles do executivo Campelo. Só uma economia dinâmica cria emprego, infelizmente não é o caso da limiana.
Estes números são o reflexo das dificuldades que as empresas limianas estão a passar. Mas a culpa não é apenas da falta de reacção e iniciativa do Município limiano, a Associação Empresarial também tem a sua quota-parte de responsabilidade. Onde está a reabilitação do comércio, onde está a formação dos empresários? A necessidade de mudança de mentalidade deveria ser uma prioridade, mas será que é? Estarão os comerciantes limianos preparados para a nova realidade, já prevista há tantos anos, da concorrência dos grandes grupos de distribuição? Terá sido o proteccionismo, ao invés de uma gradual abertura, uma boa escolha no que concerne à fixação de médias superfícies comerciais, que agora abrem por todo o lado?
É urgente revitalizar o comércio limiano, mas, isso só será possível com a indispensável e real colaboração do município limiano com a Associação Empresarial de Ponte de Lima.
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