sexta-feira, julho 06, 2007

Alto Minho artigo de 06-07-2007

No passado fim-de-semana, realizou-se a 1º Feira do cavalo de Ponte de Lima. Um evento interessante, organizado pela Associação Empresarial de Ponte de Lima com o apoio da Câmara Municipal, com bons espectáculos hípicos onde se puderam vislumbrar alguns exemplares equinos bastante interessantes. Pena foi a má ligação do espaço, aliás óptimo para este tipo de certames, (finalmente parece ter-se encontrado o tipo de eventos apropriado para a EXPOLIMA), com o centro urbano. Como escreveu João Carlos Gonçalves, no seu blog, a Alameda de S. João poderia ser aproveitada para essa ligação, não com diversões mas com stands de artesanato e de outros produtos regionais. Notou-se, ainda, a falta de visibilidade dos nossos criadores, talvez sejam poucos, mas mesmo esses parecem ter ficado um pouco ofuscados. Para o próximo ano certamente alguns dos pontos menos positivos, normais para quem começa, serão rectificados.

Também no último fim-de-semana, concretamente no sábado, reuniu-se a Assembleia Municipal de Ponte de Lima. Aqui o balanço já não é tão positivo. O Presidente da Assembleia, depois de ter, e bem, incluído na ordem de trabalhos a discussão do trabalho inter-partidário, levado a cabo pela Assembleia de Freguesia de Ponte de Lima, acerca da situação do comercio limiano, não permitiu que a Assembleia de Municipal formasse um grupo de trabalho para estudar esse mesmo assunto. É lamentável, porque a criação de grupos de trabalho, a divulgação dos seus actos e conclusões dariam maior visibilidade e importância a um órgão que parece, infelizmente, cada vez mais politicamente insignificante no nosso concelho.

Os partidos da oposição, PSD, PS e CDU, estiveram de acordo relativamente à necessidade da Assembleia se debruçar sobre a situação do comércio local. O CDS, maioritário, não consentiu. Será que há algo a esconder? É que a verdade da gravidade da situação já não pode ser escondida, é um facto. Será para proteger o executivo Municipal e as suas políticas económicas? Não vale a pena, pois estão à vista de todos os resultados destas. Será este um problema que diz respeito apenas à freguesia de Ponte de Lima? Pensar assim é não conhecer o concelho limiano e a sua realidade.

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