sexta-feira, dezembro 21, 2007

Alto Minho artigo de 21-12-2007

CDS

Daniel Campelo, em entrevista ao último número deste jornal, afirmou que os partidos no distrito estão conformados. É um facto, e um bom exemplo é o do CDS em Ponte de Lima.

É verdade que ganha sucessivamente as eleições autárquicas, mas também é verdade que perde todas as outras eleições. E porquê? Porque o CDS já não existe enquanto partido em Ponte de Lima. A exemplo do que sucedeu ao CDS distrital, aquando da liderança de Daniel Campelo, o que persiste no CDS de Ponte de Lima é apenas o “culto” da personalidade, tudo em seu redor secou. Lidere quem liderar a concelhia, todos têm noção de quem “pesa”.

Daniel Campelo sabe que nós sabemos que ele sabe (direitos de autor de Campelo) que saindo da vida política o CDS desaparece no concelho limiano. Lembram-se da sua candidatura como independente? Nessa altura qual foi a posição do CDS local? Pois…

É verdade que, para o bem e para o mal, Campelo conseguiu impor-se localmente para além de um partido, mas que preço pagou o CDS? É isso que muitos democratas cristãos, da primeira hora, não lhe perdoam, mas vão tolerando. Infelizmente, a oposição parece mais entretida em manter medalhas de pechisbeque que a fazer o que lhe compete, oposição. Assim, Campelo descansa e prepara o futuro sem “distrair as pessoas do trabalho que estão a fazer”.

O "mau estado do traçado das estradas" concelhias

Estas não são palavras da oposição mas do vereador do pelouro do Trânsito, Gaspar Martins, que tutela a rede viária do concelho de Ponte de Lima. Esta é, segundo aquele responsável, uma das razões que sustentam a descida da velocidade máxima nas estradas municipais de 50 para 40 km/h.

Já aqui tinha perguntado se existia algum estudo ou estatísticas que sustentassem aquela decisão, pois o mesmo responsável confirmou a inexistência de estatísticas que corroborassem a pertinência desta medida. É apenas mais um “feeling” que, os limianos têm que aguentar…

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