Políticos profissionais
Devido à última polémica que o envolve, o Primeiro Ministro de Portugal sentiu o dever de esclarecer que, desde que foi eleito deputado, em 1987, a sua actividade privada tornou-se muito residual, resumindo-se à intervenção pontual em pequenos projectos a pedido de amigos, e, evidentemente, sem remuneração. Daqui se poderá depreender que há vinte anos que vive da política, ou seja, é um político a tempo inteiro há duas décadas. É o que se pode considerar um verdadeiro político profissional.
Num artigo alargado, Manuel Pires Trigo escrevia no final que o PS está apostado em corrigir erros e lutar contra os políticos profissionais, isto através do recurso a gente activa, moderna, confiante, capaz de abrir perspectivas de futuro para o concelho. Penso que é um bom caminho. Já agora, por que não alargar o âmbito da luta e começar pelo seu líder, José Sócrates?
Plano estratégico para Ponte de Lima
A Assembleia Municipal desta semana será bastante interessante. O PCP leva a votação três moções, destacando-se a que reabre a discussão acerca da problemática do centro histórico e do comércio tradicional, anteriormente rejeitada pela maioria CDS.
Outro ponto interessante é o do plano estratégico para o concelho limiano. Ainda bem que, finalmente, alguém dos que têm a responsabilidade de liderar o concelho, Abel Baptista, concluiu que não se pode preparar um caminho para Ponte de Lima sem se conhecer as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças que o concelho tem e enfrenta.
Para sermos competitivos é, de facto, necessário planear e o primeiro passo é conhecermo-nos.
Falta saber se Daniel Campelo quererá mesmo que estas duas situações tenham continuidade? Esperemos bem que sim, pois apenas pecam por vir tardiamente.
Iluminação
Um dos símbolos de Ponte de Lima é o conjunto da ponte medieval, igreja de S. António da Torre Velha e ponte romana. A ponte é o ex-libris de Ponte de Lima. Daí a dificuldade em se perceber a razão pela qual este conjunto não merece um destaque especial. É uma constante a iluminação pública não funcionar, deixando os transeuntes “às cegas”, e a “decorativa”, por várias razões, não cumprir totalmente a sua finalidade.
Terá chegado o tempo de pensar numa nova forma de iluminação. Uma iluminação que faça jus à importância do conjunto como imagem identificadora do concelho sem esquecer, obviamente, a iluminação do espaço público.
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