Separadora
No bairro da Além da Ponte, na vila de Arcozelo, existe um largo designado por Freiria. Há uns anos, foi alvo de uma recuperação condigna, tendo nascido um local ainda mais aprazível onde os jovens e não só podem desfrutar da frescura das sombras das árvores centenárias ou praticar desporto no recinto construído para o efeito (já agora poderiam recolocar os cestos de basquetebol que lá existiram). O largo é de tal forma agradável que já é escolhido por alguns forasteiros, mais exploradores, para realizar piqueniques.
Mas não há bela sem senão, e junto ao largo da Freiria existe um imóvel que em tempos teve um papel importante na actividade mineira, a separadora, que está em ruínas. Não faltará muito para que as paredes exteriores sigam as interiores e cedam à ruína. Com esta se perderá um dos edifícios da nossa “arqueologia industrial”. Por lá ainda restam algumas máquinas que serviram na tarefa de separar o minério e que já suportam o que antes foi telhado e paredes interiores de um edifício que poderia ser a imagem do nosso passado recente de uma indústria que parece querer voltar à região.
Quando são comprados tantos edifícios com pouco interesse histórico ou simbólico para o concelho, para a comunidade limiana, talvez fizesse sentido olhar para este edifício por outra perspectiva, pela perspectiva de preservação de património colectivo.
Mas não há bela sem senão, e junto ao largo da Freiria existe um imóvel que em tempos teve um papel importante na actividade mineira, a separadora, que está em ruínas. Não faltará muito para que as paredes exteriores sigam as interiores e cedam à ruína. Com esta se perderá um dos edifícios da nossa “arqueologia industrial”. Por lá ainda restam algumas máquinas que serviram na tarefa de separar o minério e que já suportam o que antes foi telhado e paredes interiores de um edifício que poderia ser a imagem do nosso passado recente de uma indústria que parece querer voltar à região.
Quando são comprados tantos edifícios com pouco interesse histórico ou simbólico para o concelho, para a comunidade limiana, talvez fizesse sentido olhar para este edifício por outra perspectiva, pela perspectiva de preservação de património colectivo.
Balão
Existem alguns dirigentes de estruturas partidárias que são como os balões, apenas têm ar soprado por outros. Geralmente estes são “líderes” fruto de circunstâncias especiais, que vivem no medo que um dia seja desmascarada a sua mediocridade e vacuidade.
Esse medo leva a que desconfiem de tudo. Para eles, todos o querem atraiçoar, todas as acções alheias têm em vista acabar com o seu “poder”. Como o vazio é que impera no seu ser não toleram que alguém pense, que alguém se questione, não percebem como poderão os outros ter a capacidade de verem, viverem, agirem para além da mesquinhez da política partidária. Se alguém pensa algo, seja o que for, certamente que o motivo, secreto, é uma conspiração ao género das da “republica romana” contra ele. Então, se se juntam dois ou três dos que ousam pensar, certamente o golpe palaciano estará em curso.
O problema desta espécie de líder e subespécies existentes é que, como qualquer balão, apenas lhes restam dois destinos, ou “murcham” após algum tempo, bastando para isso que quem o encheu já não se interesse por ele, ou arrebentam, neste caso, para além do estrondo, pouco sobra. Seja como for, por mais ou menos tempo, um dos dois é inevitável.
Esse medo leva a que desconfiem de tudo. Para eles, todos o querem atraiçoar, todas as acções alheias têm em vista acabar com o seu “poder”. Como o vazio é que impera no seu ser não toleram que alguém pense, que alguém se questione, não percebem como poderão os outros ter a capacidade de verem, viverem, agirem para além da mesquinhez da política partidária. Se alguém pensa algo, seja o que for, certamente que o motivo, secreto, é uma conspiração ao género das da “republica romana” contra ele. Então, se se juntam dois ou três dos que ousam pensar, certamente o golpe palaciano estará em curso.
O problema desta espécie de líder e subespécies existentes é que, como qualquer balão, apenas lhes restam dois destinos, ou “murcham” após algum tempo, bastando para isso que quem o encheu já não se interesse por ele, ou arrebentam, neste caso, para além do estrondo, pouco sobra. Seja como for, por mais ou menos tempo, um dos dois é inevitável.
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