Direito à indignação
Este é o título de um texto do blogue “Rendufe, Labrujó e Vilar do Monte”. O autor indignava-se com o facto de em pleno século XXI alguns alunos de Vilar do Monte, que frequentam a C+S de Arcozelo, terem que fazer alguns quilómetros a pé por falta de transporte para se deslocarem da escola para casa. Passada uma semana, a notícia foi publicada num jornal nacional.
A jornalista dá conta da opinião dos intervenientes, dos alunos, do responsável pelo pelouro da Educação do município de Ponte de Lima, da empresa de transportes e do presidente do Conselho Executivo da escola.
Os alunos vêem o percurso como uma “aventura” cansativa e perigosa, a empresa, segundo os pais, considera o percurso não rentável, o vereador da Educação, Franclim Sousa, refere o “incumprimento” da empresa para de seguida afirmar que “em princípio” esta teria que efectuar todo o percurso até Vilar do Monte, empurrando a responsabilidade para o Instituto dos Transportes Terrestres e para a necessidade da escola “ocupar” os alunos até ao próximo transporte, a escola afirma que está “aberta até às 18.30” podendo os alunos almoçar e usar os recursos da escola para “melhorar o desempenho”.
Que fazem os pais? Vão protestando “insistentemente” afirmando o direito dos alunos a serem “levados a casa” quando, para mais, estes têm um passe pago.
À indignação inicial junta-se a indignação face às respostas dos responsáveis. Ninguém é responsável, a empresa porque não tem lucro. Por que concorreu então ao transporte? O vereador alega o incumprimento da empresa, mas não tem a certeza e aponta outros responsáveis, um material, o tal Instituto, e um moral, a escola que deveria “ocupar” os alunos. Finalmente, a escola aponta os verdadeiros culpados, os alunos.
Eu diria que os verdadeiros culpados são os pais, e com eles nós todos. Porquê? Porque confiamos os nossos votos nestes responsáveis políticos que, ao invés de resolverem estes problemas, vão “sacudindo o capote”.
E as crianças? Vão fazendo exercício físico e se este influenciar negativamente a “prestação” escolar? Se não recuperarem antes, têm sempre a possibilidade de, daqui a uns anos, recorrerem às Novas Oportunidades…
A jornalista dá conta da opinião dos intervenientes, dos alunos, do responsável pelo pelouro da Educação do município de Ponte de Lima, da empresa de transportes e do presidente do Conselho Executivo da escola.
Os alunos vêem o percurso como uma “aventura” cansativa e perigosa, a empresa, segundo os pais, considera o percurso não rentável, o vereador da Educação, Franclim Sousa, refere o “incumprimento” da empresa para de seguida afirmar que “em princípio” esta teria que efectuar todo o percurso até Vilar do Monte, empurrando a responsabilidade para o Instituto dos Transportes Terrestres e para a necessidade da escola “ocupar” os alunos até ao próximo transporte, a escola afirma que está “aberta até às 18.30” podendo os alunos almoçar e usar os recursos da escola para “melhorar o desempenho”.
Que fazem os pais? Vão protestando “insistentemente” afirmando o direito dos alunos a serem “levados a casa” quando, para mais, estes têm um passe pago.
À indignação inicial junta-se a indignação face às respostas dos responsáveis. Ninguém é responsável, a empresa porque não tem lucro. Por que concorreu então ao transporte? O vereador alega o incumprimento da empresa, mas não tem a certeza e aponta outros responsáveis, um material, o tal Instituto, e um moral, a escola que deveria “ocupar” os alunos. Finalmente, a escola aponta os verdadeiros culpados, os alunos.
Eu diria que os verdadeiros culpados são os pais, e com eles nós todos. Porquê? Porque confiamos os nossos votos nestes responsáveis políticos que, ao invés de resolverem estes problemas, vão “sacudindo o capote”.
E as crianças? Vão fazendo exercício físico e se este influenciar negativamente a “prestação” escolar? Se não recuperarem antes, têm sempre a possibilidade de, daqui a uns anos, recorrerem às Novas Oportunidades…
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