quinta-feira, dezembro 20, 2012

Artigo no Novo Panorama

Artigo publicado no Novo Panorama em 13-12-2012






Parques infantis

Com a Assembleia Municipal marcada para o sábado anterior ao Natal desde já se começa a preparar a discussão do Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2013. Ao ler alguns documentos lembrei-me de algo abordado numa das últimas reuniões da Assembleia Municipal e que, aparentemente, continua esquecido, a necessidade de criar espaços públicos para as crianças e famílias, os chamados parques infantis. Abel Braga, antigo presidente da Junta de Freguesia de Ponte de Lima, usando do tempo reservado ao público, alertou a Câmara e a Assembleia Municipal para a necessidade de criação de tais espaços. Existe uma falha enorme neste campo, aliás, o único parque infantil existente na zona urbana está integrado nos jardins temáticos e já perdeu algumas das suas “valências”.
Com um orçamento tão grande, onde se aposta na educação, porque não apostar, também, nas famílias, disponibilizando algumas verbas para a construção de dois ou três parques infantis e recuperando o único existente? Não basta dizer que já existem parques infantis nas escolas, é preciso criar espaços públicos de convívio, fora do ambiente escolar, entre pais e filhos, entre as crianças, entre os pais, no fundo criar um ambiente propício à família.

Eis que chega o Natal


Esta época, em que se celebra o nascimento Daquele que é o centro da vida dos cristãos, Jesus Cristo, não deixa ninguém indiferente, mesmo aqueles que se dizem não cristãos, agnósticos  ou mesmo ateus sentem que esta é uma época especial. Infelizmente alguns interesses económicos ou mesmo sociais tentam transforma-la numa espécie artificial de um género de conto de fadas, bem longe do essencial. Ouvia, noutro dia, um comediante dizer que se Portugal continuasse a ser a potência económica que era há 500 anos, ou seja, se ocupasse o lugar que actualmente é ocupado pelos EUA, neste momento o símbolo do Natal mundial seria a "Popota" e não o "Pai Natal". Isso fez-me pensar como somos, por vezes, acéfalos, como é possível alguns centrarem o Natal numa figura que apareceu para vender um refrigerante? Não faz sentido, pois não?

Natal por Ponte de Lima

Não tem o branco da neve (talvez por Refóios ou Vilar do Monte), mas tem o calor das pessoas. O Natal, aqui por Ponte de Lima, ainda é vivido em família. Ainda se ouvem os sinceros desejos de um “santo Natal” ao sair de uma qualquer loja do comércio tradicional.
Já agora, este ano, como nos anteriores, a Biblioteca Municipal e a P. L. Arte - Associação de Artesãos de Ponte de Lima promovem até ao próximo dia 23 de Dezembro, no antigo posto de turismo, a Feira de Natal - Artesanato e Livro Limiano, é uma boa oportunidade para adquirir peças únicas do artesanato limiano (os presépios são tentadores) ou então para completar a nossa biblioteca, ou a de algum amigo, com um "livro limiano".

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