segunda-feira, janeiro 07, 2013

Artigo no Novo Panorama



Artigo publicado no Novo Panorama em 27-12-2012




Regresso ao passado

Não foi bem um regresso ao passado mas já deu para “matar” algumas saudades. O “nosso” rio encheu e ocupou a totalidade das suas margens mostrando toda a sua beleza.
Fotografias foram muitas e levadas imediatamente pelas redes sociais para os quatro cantos do mundo.
Esta facilidade informacional provocou uma “avalanche” de saudosismo nomeadamente na diáspora ponte-limense. Por momentos recordaram-se os tempos em que o Lima abraçava o centro histórico, recordaram-se e partilharam-se vivências de memoráveis cheias. Ao ver as fotos, ao ver o rio Lima, também me ocorreu a cheia de 1987, mas, também, o meu avô Arlindo que em dias como estes me contava como na sua juventude, com uma embarcação a remos, tinha resgatado algumas pessoas numas casas lá para os lados do Arquinho, em Arcozelo.
Claro que nem tudo são saudosismos bucólicos, por exemplo, a freguesia de Estorãos viu a sua velha ponte românica ficar num estado periclitante com a subida do rio Estorãos. Pela sua história, a sua beleza e o seu simbolismo espera-se que rapidamente seja recuperada.

Final de ano 

A época de final de ano é propícia a balanços, nas próximas linhas poderia enunciar alguns assuntos que, no último ano, e na minha opinião, marcaram a nossa região. Embora tentado, não o farei.
Vivemos tempos em que é mais importante olhar para o futuro. O ano de 2013 será um ano de grandes desafios, será um ano de decisões e opções. Como diz uma canção brasileira, o futuro “é a prova que o passado valeu a pena”…

Passagem de ano

Normalmente a passagem de ano é feita em comunidade. Depois de um Natal em família, a passagem de ano é tradicionalmente uma altura em que o espaço público se torna a “casa” da comunidade.
Em algumas aldeias a passagem de ano é celebrada em volta do madeiro ou lenho, tradição ainda muito enraizada, por exemplo, para os lados de Bragança, uma fogueira que é acesa pelo Natal e que dura, em alguns casos, até aos Reis. Embora os tempos sejam outros a passagem de ano em comunidade, ainda que sem fogueiras, ainda se vai verificando. Por Ponte de Lima, por exemplo, o centro histórico é o espaço escolhido, aí se juntam muitas pessoas para receberem o ano novo.

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