135 anos de doação
A Real Associação dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima fez 135 anos. O passado fim de semana foi de celebração.
Uma das mais antigas instituições limianas, os Bombeiros Voluntários são hoje uma estrutura moderna que tenta estar a par das necessidades actuais quer em meios quer em recursos humanos. Embora seja uma instituição aberta à sociedade civil, a colaboração do município é essencial para a gestão e manutenção da prontidão operacional actualmente exigida, e essa colaboração foi visível em mais este aniversário onde novas viaturas foram apresentadas e benzidas.
Mas os Bombeiros de Ponte de Lima tem uma característica digna de nota, são uma família na verdadeira acepção da palavra. Nestes 135 anos, foram várias as famílias que tiveram seus membros a prestar este serviço à comunidade. Gerações que se foram substituindo e, se o leitor olhar co atenção para a formação dos “nossos” bombeiros em parada, consegue verificar a existências de pais, filhos, irmãos a partilhar a mesma farda.
No bairro d`Além da Ponte, por exemplo, são várias as casas onde nas paredes se encontram, orgulhosamente, fotografias de várias gerações de bombeiros retratados em uniforme de gala.
Os bombeiros de Ponte de Lima são uma família de famílias com a tradição de serviço aos outros.
Mudança
Não, no PSD Alto Minho não houve mudança. Olegario Gonçalves foi eleito novamente, numa eleição onde não existiu outra candidatura, numa eleição sem grande história. Realçam-se, no entanto, 3 pontos que não deixam de ser interessantes: o primeiro é que o PSD de Monção, embora sendo um concelho com Câmara Municipal social democrata, não tem uma vice-presidência, ao contrário de Ponte da Barca que mantêm uma vice-presidência, num segundo ponto verifica-se que a concelhia de Arcos de Valdevez continua a dominar a estrutura distrital partilhando algum poder com a concelhia de Viana do Castelo. O terceiro é que embora tenham anunciado uma eleição com uma votação de mais de 80% dos votos, seria interessante tornar público quantos militantes existem no Alto Minho, quantos estão em condições para votar e quantos realmente votaram.
Pode pintar-se o quadro de várias maneiras, mas a realidade é uma e, se não se olhar de frente para o que verdadeiramente se está a passar, os resultados que interessam continuarão a seguir o caminho descendente. A não transparência, o afastamento de militantes, o “umbiguismo”, a incapacidade de unir serão os obstáculos que esta nova comissão política deverá ter a capacidade de ultrapassar. Conseguirá?