Domingo de bola
No passado fim de semana, ninguém conseguiu fugir do futebol. Não, não falo dos jogos que foram transmitidos nas televisões. Primeiro, no sábado, o Vianense com a vitória sobre o Salgueiros mantém a luta acesa pela subida à III Liga. No domingo, todos os olhos se viraram para o derby limiano entre “Os Limianos” e o Fachense e para o jogo entre o Atletico dos Arcos e o Lanheses. Nestes jogos poder-se-ia decidir o campeonato distrital da 1ª divisão e a consequente subida ao Campeonato Nacional. Não desiludiu, o Atletico, que seguia de perto “Os Limianos”, foi derrotado no campo do Lanheses, já a equipa limiana venceu o jogo com o Fachense, garantindo o titulo distrital e a subida para o escalão nacional, de onde tinha descido na última época.
Estabilidade
A verdade é que o resultado do clube de Ponte de Lima é fruto de muito trabalho e da estabilidade directiva que alcançou há seis anos. Na passada semana, Jaime Matos e a sua equipa diretiva, foi reconduzido pelos sócios na liderança dos destinos d`”Os Limianos”. No final do mandato, será o presidente e a direcção com mais anos no desempenho de funções no clube. A estabilidade diretiva, a estabilidade de um projecto que pretende alavancar o clube para outro patamar tem dado frutos. Na formação, as equipas estão ou lutam pelos nacionais, nos mais pequenos o foco é a aprendizagem, a camaradagem que valem muito mais que o ganhar pelo ganhar. Com as contas controladas, a gestão é feita com passos seguros, sem euforias.
Com a estrutura que se tem vindo a construir, se a isso se associar a renovação ou a criação de um novo espaço, mais abrangente, de jogo, o concelho limiano terá condições para conseguir ter uma estável representação no futebol nacional. Poderá, inclusive, posteriormente, almejar patamares ainda mais elevados.
Árvores
Bem sei que, principalmente nos tempo que vivemos, não se cortam arvores. Mas, nesta altura do ano, o centro histórico de Ponte de Lima é invadido por uns flocos no género de algodão que muito, mas mesmo muito, prejudicam a qualidade de vida de vários cidadãos que vivem com problemas de alergologia.
As alergias são uma doença que cada vez mais pessoas sofrem e é por isso que as plantações de árvores nos espaços públicos devem ser bem planeadas e a pensar em todos os que usufruem dos espaços. A situação descrita no primeiro parágrafo agudizou-se com o crescimento das arvores colocadas paralelamente à avenida de S. João. É verdade que elas são produtoras de frondosa sombra, mas a péssima qualidade de vida que provocam deve levar os nossos responsáveis pelo espaço público a questionar a pertinência da sua paulatina substituição.
Bem sei que a decisão não é fácil, mas o que não se pode fazer é olhar para o lado como se nada se passasse e condenar os nossos concidadãos a terríveis momentos de muito má qualidade de vida.